Pais dos alunos mais velhos da Pestalozzi de Resende tiveram uma surpresa nesse início de ano. Ao chegar com seus filhos para estudar descobriram que eles ficariam no anexo da escola, alguns metros à frente. Não seria um grande problema, a não ser pelo fato de o caminho ser íngreme, não haver uma rampa até o anexo e alguns alunos serem cadeirantes. Segundo a coordenação da instituição, o problema aconteceu devido a atrasos em uma obra.
— Está assim desde que começou o ano letivo. Foi a primeira vez que mandaram os meninos para o anexo, onde também fica o pessoal da reciclagem. A maioria tem deficiência mental, mas alguns têm deficiência física também. Tem uma menina que a cadeira dela ficou toda bamba de passar naquela calçada esburacada e só mandaram as crianças de 20 a 30 anos – disse Silvia Regina do Nascimento, mãe de Guilherme, que tem 30 anos.
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