O prefeito José Rechuan Junior (PP) está sendo citado em um novo processo movido pelo Ministério Público Estadual (MPE), sob acusação de improbidade administrativa e dano ao erário. Desta vez, a acusação, que chegou à Justiça no último dia 11, é de ter firmado um contrato sem licitação com a Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana (Famfs), que fica na Bahia, em 2010, para consultoria na construção de uma pista de atletismo no bairro Jardim Aliança II. O pagamento, no valor de R$ 145 mil, foi feito parcialmente, mas o contrato foi suspenso.
— As placas de confecção da pista de atletismo são feitas pela Fundação (Famfs) e foram doadas pelo Ministério dos Esportes para Resende e o município seria responsável pela instalação. Para fazer a consultoria, o projeto e depois a fiscalização da obra de instalação, a prefeitura contratou a própria fundação (Famfs) sem licitação, alegando que segundo o Ministério dos Esportes seria a única empresa a fazer esse tipo de trabalho. O Ministério dos Esportes, contudo, afirmou que não credenciou a fundação (Famfs). Então, uma licitação deveria ter sido feita para a escolha da consultoria – explicou o promotor do MPE, Fabiano Oliveira (foto).
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