O que fazer neste calor?

O que fazer para se refrescar neste calor? Esta deve ser a pergunta que muitas pessoas estão se fazendo nas últimas semanas. Pensando nisto o Jornal BEIRA-RIO foi as ruas para saber como os moradores de Resende estão fazendo para suportar o calor excessivo.

A professora Elisabete Maria da Silva, disse que  levar água para se hidratar durante as aulas e procura usar roupas mais leves. Quando questionada sobre o que faria se tivesse um dia de folga para aproveitar ela é categórica. “Ficaria o dia inteiro dentro de uma piscina (risos), mas quando estou em casa devo tomar uns quatro ou cinco banhos frios por dia”.

Estar em contato com a água seja em piscina, em cachoeira ou até mesmo um banho de mangueira são as opções mais utilizadas para suportar o calor. “A água refresca automaticamente, é só entrar e já refrescou. Não tem nada melhor quando você está morrendo de calor e entra na água fria” disse a estudante Priscila Jesus Medeiros.

A dona de casa Márcia da Silva conta que tem três filhos e como não possui piscina em casa, colocou uma caixa de água antiga no quintal improvisando assim uma piscina. “Eles ficam a tarde toda brincando, e eu fico mais tranqüila por eles estarem em casa, ao invés de ir para cachoeira” – disse ela.

À noite o calor também é intenso e dois itens entram em ação para combater as altas temperaturas: o ventilador e o ar condicionado. “Eu fico com o ar condicionado ligado a noite toda, senão não consigo dormir direito” – comentou o bancário Fábio de Jesus Monteiro Silva. A funcionária pública Denise Gonçalves Lima conta que precisou fazer um investimento para proporcionar maior conforto para a família. “Eu e meu marido fizemos um esforço e conseguimos colocar ventilador (de teto) nos quartos e na sala. É um custo a mais no orçamento, mas era preciso. Está muito quente.” – concluiu.

PREVISÃO

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), a previsão é de que as altas temperaturas continue nos próximos dias,  com a máxima variando entre 35% e 37 %, e a probabilidade de pancadas de chuvas é de apenas 5%.

O motivo para tanto calor, segundo os especialistas, é um bloqueio atmosférico que atua em boa parte do centro-sul do País e impede que frentes frias vindas da Argentina e correntes úmidas da região norte cheguem ao Sul e Sudeste. Este tipo de bloqueio é mais comum para meses de outono e inverno e está provocando também uma condição meteorológica incomum para o alto verão: ausência de umidade e de chuva numa faixa deste o Sul até o Nordeste.

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