Social Laís Amaral

O meio ambiente e um hotel
Sábado passado estive no hotel Bühler, participando de uma visita técnica como tarefa do curso que faço no Cederj. A maioria dos alunos que participaram da visita foram buscar informações para a disciplina ‘Alimentos e Bebidas’. Não era o meu caso. Me interessava mais saber sobre as ações que tornaram o hotel conhecido pela destinação ao lixo que produz. O Rogério Bühler, gerente do estabelecimento nos guiou e mostrou cada detalhe do belo trabalho que fazem lá. Não sou eco-qualquer-coisa e nem comungo com todas as regras de sustentabilidade que andam por aí. Vejo exageros e algo de apocalíptico nisso tudo. Mas o trabalho do Bühler é digno de aplausos. Todo o lixo gerado no hotel tem destino certo e não é o caminhão de coleta. O que não pode ser reciclado vira material de construção, o que é orgânico vira comida de peixe, é transformado em areia de adubo, pilhas e baterias são enviadas às respectivas fábricas, escovas de dente, papel laminado também (e por um processo que rende recursos a entidades assistencialistas), a água é tratada antes de retornar ao meio ambiente e por aí vai. Valeu muito a visita.

Vinícius de Moraes e um Colégio
O André Whately me falou da maratona da semana passada por conta do Centenário de Vinícius de Moraes. André apresenta há mais de vinte anos o espetáculo de música, poesia e causos “Vinícius de Moraes é…demais”. O poeta faria 100 anos sábado passado, dia 19. No dia 17 André e sua trupe (Augusto Martins, Thiago Zaidan e Luis Lima Japão) se apresentaram no restaurante Rosmarino, em Maringá. No dia seguinte, dose dupla: apresentação às 9 horas no Colégio Dom Bosco e às 22h30min. no Jazz Village (Penedo). No sábado a apresentação foi no All of Jazz, no Itaim em São Paulo. Em Maringá foi ótimo, em Penedo foi diferente e emocionante, à luz de vela devido ao ‘blecaute’ de sexta-feira, e com participações da Sanny Alves, do Daniel Fortes e canja do pai do Augusto. Em Sampa o proprietário da casa gostou tanto que classificou o espetáculo entre os cinco melhores, lá apresentados, e já marcou outra apresentação para 7 de dezembro. Mas o que mais mexeu com o André foi levar Vinícius para cerca de 300 alunos do Colégio Dom Bosco. “Me emocionei demais”, confessou. Realmente um público muito especial. Uma garotada que vive no mundo dos tablets e nos facebooks da vida, ficar por mais de uma hora em silêncio, ouvindo música, poesia e histórias de alguém que, aparentemente, não está no seu universo, é de mexer mesmo. Ponto para o Colégio Dom Bosco, por entender que arte também é ferramenta de formação. Formação e criação de gente. Parabéns!!

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