Inflação chega aos restaurantes do Brasil

Na cozinha do bar e restaurante Paribar, na zona central de São Paulo, o filé mignon deve dar mais espaço no cardápio a outros tipos de carnes, bem como às massas, produzidas na própria casa. A mudança do cardápio, prevista para os próximos meses, será acompanhada de redução de preços, garante o chef e proprietário Luiz Campiglia, “sem perder a qualidade dos ingredientes”. “Com a troca (dos tipos de carne), não podemos cobrar a mesma coisa, mas pelo menos obtemos uma margem melhor”, diz Campiglia.

Outros donos de restaurantes têm buscado estratégias para enfrentar um dos piores momentos para o setor nos últimos anos. No primeiro semestre, o faturamento de bares e restaurantes caiu 10%. A retração se seguiu à escalada da inflação neste ano, principalmente a dos alimentos e bebidas, que fez subir os custos de operação e diminuiu a renda disponível dos consumidores. Nas grandes cidades, arrastões, a lei seca e até as manifestações de junho ajudaram a espantar os clientes.

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