SOCIAL LAÍS AMARAL

E viva-se com um barulho desses!
Dia desses conversava com Madame D. sobre a sonoridade de Resende. A cidade, já de algum tempo, anda barulhenta demais. E como faz falta o silêncio! Nossa mente flui. Cria situações, o inconsciente provoca o consciente e vice-versa. Trabalhamos mentalmente mais, no silencio. O ambiente fica propício à reflexão, por sinal, um esporte pouco apreciado nos dias atuais. O ruído tem o mau costume de direcionar, conduzir, influenciar nossos pensamentos. Concluímos que, fora tantas outras questões em comum, eu e Madame D. não suportamos, por exemplo, o barulho excessivo do transito. Os carros modernos são até menos ruidosos, mas a quantidade de matizes sonoros emitida atualmente, diga-se, desnecessária ao adequado funcionamento do veículo, está insuportável. Esses carros com sons absurdamente altos  incomodando os passantes ! Será que nenhum bem intencionado legislador pensou em nossos tímpanos desamparados? Alguém pensou, sim. Está lá no Código Brasileiro de Trânsito, artigo 228, limitando volume ou frequência sonora às exigências do Conselho Nacional de Trânsito. É infração grave e a penalidade, além da multa, pode chegar a retenção do veículo para regularização. Mais: uma resolução (nº 204) de 2006 diz em seu artigo primeiro que a utilização de qualquer espécie de equipamento de som em veículos só será permitida em níveis nunca superiores a 80 decibéis medidos a, pelo menos, sete metros de distância. Sem contar que somos obrigados, a ouvir compulsoriamente, o conteúdo duvidoso que a indústria fonográfica nos impinge. Essa poluição sonora provoca males no corpo e na mente. Brecá-la, portanto, é uma questão de saúde pública. Poderia ser um interessante item da pauta na próxima reunião do Conselho Municipal de Transito.

E a ‘Rua da Música’ está de volta: que ótimo !
Desde que saí da presidência da Casa da Cultura, me perguntam sobre o retorno da ‘Rua da Música’, um projeto que desenvolvemos durante pouco mais de um ano e que começou em 2009. Acontecia aos sábados naquele deck de madeira na margem do Rio Paraíba, precisamente na Rua Saulo Rachid. Instalei ali por sugestão da artista plástica Fátima Porto. Mais de 70 artistas, entre músicos e cantores se apresentaram por lá. A ideia era criar um espaço de lazer gratuito com música de qualidade e que fosse um refresco na tumultuada agitação dos sábados em Campos Elíseos. Ao mesmo tempo que proporcionasse atividade constante aos músicos locais e regionais. A base era de samba, choro e bossa nova, com variações para o jazz tradicional, sertanejo e folclore. E deu muito certo. Quando saí da presidência da Casa, meu sucessor, André Whately, acredito que atendendo a uma reivindicação surgida no Fórum de Cultura de 2009, tentou fazer a ‘Rua da Música Itinerante’, levando aos bairros. Uma infinidade de dificuldades atrapalhou e mais uma boa e ousada iniciativa acabou sendo interrompida. Agora, o Ângelo Tramezzino, novo presidente da Casa, pondo em prática uma das metas estratégicas para a Cultura esse ano, refundou a ‘Rua da Música’. E começou com força total sábado passado com uma ‘Big Band’ formada por músicos da Aman. Agradou em cheio. O novo local, a Praça da Bandeira (em frente à antiga Cooperativa de Leite) também agradou. Amanhã (sábado) quem se apresenta às 11h30min. é um grupo de forró pé de serra da melhor qualidade que é o ‘Gota Serena’. Vai ser um bailão. Parabéns ao Ângelo e que seja bem-vinda de volta a ‘Rua da Música’.

TRIPA
* Neste final de semana (sexta, sábado e domingo) tem a tradicional Festa dos Mineiros, no entorno da Igreja do Cristo Ressuscitado, na Alvorada. Festa família e carismática. Dentro da igreja funciona uma churrascaria. Dica: a barraca de doces e a canjica. Imperdível * Será hoje (dia 7) o lançamento do livro ‘Priscas Eras’, de Martha Carvalho Rocha, às 19 horas no Museu de Arte Moderna de Resende. O livro é a autobiografia da escritora. O livro saiu pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura * Também hoje, dia 7, às 21 horas começa a temporada da peça ‘O Marinheiro’, de Fernando Pessoa, no Espaço ‘Z’. É mais uma das ousadias de Calé Miranda. E no palco as atrizes: Carla Biolchini, Fátima Colin e Mônica Izidoro. A temporada vai até 23 de junho, sempre de sexta a domingo * Começa na próxima segunda-feira, a exposição ‘Vale a pena ver de novo’, com fotos e textos contando a história da Ponte Nilo Peçanha, a ‘Ponte Velha’, inaugurada em 1905. A exposição fica até o dia 26 de junho na Biblioteca Municipal, Dr. Jandir Cesar Sampaio das 7h às 19h. Mais uma do ‘preto velho’ Claudionor Rosa * Falando em Museu de Arte Moderna, sem entrar em qualquer mérito, lamentei como tantas pessoas, a saída da Vanda Perantoni da direção do MAM. Vanda estava desde janeiro de 2009, a frente da instituição e depois de muita batalha estava prestes a conseguir recursos importantes do BNDS para, entre outras coisas, montar a reserva técnica. Sem contar seu empenho em conseguir a sede própria para o museu, seguro para as obras de arte etc. * A excelente cachaça ‘Reserva do Nosco’, produzida pelo amigo Marcelo Nordskog, em seu alambique na fazenda Valparaíso em Engenheiro Passos, foi a vedete domingo passado no Casarão Ameno Resedá, no Catete, na tradicional feijoada da casa. A boa pinga do ‘Marcelão’ foi elogiadíssima e mais uma vez, aprovada. Estão descobrindo a boa cachaça de Resende.

ANIVERSÁRIOS
Dia 3, segunda-feira, soprou 3 velinhas o Gabriel Moura, filho do Hélio e da Luciane. No mesmo dia, o ‘seu’ Sérgio, nosso colega de trabalho, no Hospital de Emergência também ficou mais experiente. Na terça, dia 4, inaugurou idade nova a Solange Marinato, a Sol. Na quarta, dia 5, recebeu os ‘parabéns’ o médico Daniel Brito, Secretário Municipal de Saúde. Parabéns e todas as felicidades do mundo a eles.

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