Terminou no início da tarde desta terça-feira, 02, a greve que aderiu 100% dos funcionários das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Resende.
Em assembléia, realizada na portaria da INB, a maioria dos funcionários concordou em terminar a greve iniciada na última segunda-feira, dia 01. Eles aprovaram o prazo proposto pela nova diretoria, que assumiu a empresa na semana passada e pediu até 30 dias para analisar as reivindicações. Na tarde da segunda-feira, representantes dos sindicatos signatários do acordo coletivo se reuniram com a nova diretoria na sede da INB, no Rio de Janeiro.
Ficou acertado que a direção da empresa fará gestões junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), para ampliar o exame junto ao departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST). Os pontos são: revisão do índice de reajuste salarial já acertado entre o DEST e a INB, de modo a possibilitar um ganho real; concessão de um bônus, na modalidade de um vale alimentação, correspondente a um mês; e ampliação do número de representantes sindicais de sete para nove.
A assembléia contou com a participação de cerca de 400 funcionários da empresa. De acordo com o coordenador do Quimsulf, Jorge Pinho, apesar de a maioria ter optado em retomar os trabalhos, a votação foi bem dividida. — Muitos não queriam que a greve terminasse, mas a maioria decidiu dar uma oportunidade para a nova diretoria e esperamos que ela nos apresente uma proposta consistente, que atenda os anseios dos trabalhadores, frisou Jorge, lembrando que os sindicatos aguardam desde outubro do ano passado para assinar o acordo coletivo 2012/2013.
Há controvérsias pois os “votos” não foram contados, para que assim houvesse mais transparência. Foi decidido através do visual (visto no mesmo plano dos funcionários).