A Polícia Federal prendeu até o momento 18 pessoas na manhã desta segunda-feira, dia 17, que estariam integrando uma quadrilha responsável por furtar mais de R$ 30 milhões de contas bancárias em um ano. A ação faz parte da segunda etapa da Operação Open Doors, que tem como objetivo cumprir 43 mandados de prisão e outros 40 de busca e apreensão em sete estados do país, inclusive no Rio de Janeiro, onde além da Angra dos Reis e a capital fluminense, também estão no alvo das ações da PF os municípios de Barra Mansa e Volta Redonda.
Segundo investigações da 90ª DP (Barra Mansa), o grupo tinha como “vítimas” tanto pessoas físicas, quanto grandes empresas. Segundo o delegado Ronaldo Brito, os suspeitos “se especializaram nesse tipo de golpe através de uma engenharia social”, entrando em contato com as vítimas e indicando números para que as vítimas digitassem na barra de rolagem do computador, obtendo os dados bancários.
Ainda de acordo com a polícia, o grupo atua no Sul Fluminense há mais de uma década, mais precisamente em Barra Mansa. Com acesso a dados sigilosos, os suspeitos entravam em contato com as vítimas ou até mesmo departamentos jurídicos de grandes empresas e se passavam por funcionários de bancos.
A operação, realizada pela Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPF-RJ), também atua em Vargem Grande e no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro; e nos estados de São Paulo, Bahia, Ceará, Santa Catarina, Paraná e Pará. Ao todo, foram denunciados 237 suspeitos, que responderão por lavagem de dinheiro, furto qualificado e organização criminosa.
Foto: Reprodução/TV Rio Sul
