Dificuldades de acesso aos banheiros

Na última semana, o jornal BEIRA-RIO publicou uma matéria sobre a inauguração do banheiro público no centro de Resende, próximo ao Mercadão Popular, e mostrou que os portadores de deficiência continuam sem seus direitos garantidos e tendo que dividir o espaço com material de limpeza, um espaço que entrou num pacote de obra de mais de meio milhão de reais. Esta semana, a equipe do jornal voltou ao local com um cadeirante para constatar o problema da construção recém-inaugurada. O banheiro feminino fica trancado, porque guarda material de limpeza e o masculino vive igualmente fechado porque também é usado como depósito. No momento da reportagem, a pessoa que fica com a chave do masculino não estava e o usuário acabou conhecendo o femininio.

O presidente do Centro de Vida Independente (CVI) de Resende, Robson Mariano Duarte Garcia, 50, o Robinho (foto), é cadeirante e explica que o CVI atualmente está fechado por tempo indeterminado por motivo de doença dos membros que ocupam a diretoria. De acordo com ele, a ONG já obteve várias conquistas; como rampas nas calçadas, ônibus prioritário e até medicamentos para os portadores de necessidades especiais. Em relação ao banheiro, “não adianta nada o feminino está sendo usado para depósito e o masculino ficar trancado só esperando uma pessoa ter a boa vontade de abri-lo, é necessário que ambos estejam em funcionamento”, diz Robinho.

Confira a entrevista de Robinho e a visita feita ao local no jornal BEIRA-RIO. Nas bancas!

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