No Dia de Hoje – 28 de novembro

Espaço de Lazer Átrio Daví Barela Dávi, nas dependências da Chapecoense, reproduz ao fundo “O Gol Eterno”, em homenagem às vítimas
Foto: Reprodução

No dia 28 de novembro de 2016, o esporte e o jornalismo brasileiro viveram sua maior tragédia aérea, envolvendo um time de futebol. O Voo 2933 da LaMia, empresa aérea boliviana que estava a serviço da Associação Chapecoense de Futebol, caiu perto do local chamado Cerro El Gordo, quando fazia o procedimento de aproximação do Aeroporto Internacional José María Córdova, em Rionegro, na Colômbia. O acidente foi registrado por volta das 21h58 (no horário local da Colômbia, por volta das 2h58 do dia 29 de novembro no Brasil).

O avião, modelo BAe 146, trazia 77 pessoas a bordo, tendo por passageiros atletas, equipe técnica e diretoria do clube de Chapecó/SC, jornalistas e convidados, que iriam a Medellín, onde o clube disputaria a primeira partida da Final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. Entre passageiros e tripulantes, 71 pessoas morreram na queda do avião e seis foram resgatadas com vida.

Do total de mortos, vinte eram jornalistas brasileiros, nove dirigentes, incluindo o presidente do clube, dois convidados, 14 da comissão técnica, incluindo o treinador e o médico da equipe, 19 jogadores e sete tripulantes. Sobreviveram quatro passageiros e dois tripulantes.

Os passageiros e tripulantes tiveram que se deslocar em dois voos. Para o deslocamento até a cidade de Medellin, onde seria disputada a primeira partida da final da Copa Sul-Americana de 2016, a equipe iria de Guarulhos para Santa Cruz de la Sierra a bordo de um voo comercial, depois seguiria de Santa Cruz de la Sierra até Medellin a bordo de um voo fretado pela LaMia.

As operações de resgate iniciaram-se imediatamente após o acidente, porém, logo no início da manhã, foi informado pelas equipes de resgate que 71 pessoas haviam morrido. Apenas seis pessoas sobreviveram: os jogadores Alan Ruschel, Jakson Follmann e Neto, o jornalista Rafael Henzel, e os tripulantes Erwin Tumiri e Ximena Suarez. Dos três atletas, apenas Ruschel segue na ativa como jogador profissional, no América-MG. Já Henzel morreu em março de 2019, de mal súbito, enquanto se divertia com os amigos em Chapecó.

Henzel, um dos sobreviventes, esteve pela última vez na região durante o Bar Acadêmico do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), em outubro de 2017

Segundo as investigações preliminares, o acidente teria sido causado por uma pane seca, quando há falta de combustível nos tanques para serem bombeados aos motores, causando a parada dos mesmos. A pane seca teria sido causada pelo planejamento incorreto do voo, já que a autonomia da aeronave era para 3.000 quilômetros, enquanto o trajeto tinha 2.975 quilômetros, tendo uma margem de apenas 25 quilômetros, considerada baixíssima na aviação.

O acidente causou comoção nacional e internacional, fazendo com que a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) cancelasse a final da Copa Sul-Americana de 2016, uma vez que no mesmo dia do acidente, dirigentes do Atlético Nacional enviaram um pedido formal à entidade sul-americana pedindo que o título da Copa Sul-Americana de 2016 fosse entregue para a Chapecoense.

Além do título, a equipe conquistou uma vaga na Copa Libertadores da América de 2017 e disputou o título da Recopa Sul-Americana de 2017 contra o próprio Atlético Nacional, que conquistara a Copa Libertadores da América de 2016.

Fonte: Wikipédia

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