Placa da Casa de Claudionor Rosa será inaugurada neste sábado

Neste sábado, dia 6, será inaugurada a placa de identificação da casa onde morou por anos o historiador Claudionor Rosa, morto em março de 2019. Segundo informações do artista plástico João Sabóia, que foi agraciado neste ano com a Medalha Claudionor Rosa durante as comemorações dos 220 anos de Resende, a placa foi produzida por Antônio Leão, e ficará na entrada da casa, que passou por reforma e será um espaço de memória da história da cidade e do historiador.

Além disso, o local também será o endereço da Associação de Amigos do Museu de Arte Moderna (MAM) de Resende, além de servir como um centro de produções e reproduções dos eventos promovidos pelo Claudionor. A abertura da casa acontecerá a partir das 9h30 e a inauguração será às 10h30.

O evento contará com um café da manhã, além das apresentações de saxofone ao vivo, com Evandro; da banda de Engenheiro Passos; e exposição de discos de Vinil, com Luiz Lindão. Quem comparecer ainda poderá conferir a presença de um boneco que representa Claudionor, confeccionado por Ângelo Tramezzino. Quem está à frente da criação do espaço é Luciano Rosa, filho de Claudionor, que tem se empenhado ao máximo pela memória do pai.

Natural de Guaianases/SP, Claudionor viveu em Corinto/MG até os 23 anos e veio para Resende trabalhar em Furnas (na Represa do Funil), mas se encantou com as belezas do rio Paraíba do Sul e começou a estudar a história do lugar que escolheu pra viver.

Claudionor foi o pioneiro na criação do Museu da Imagem e do Som (MIS) de Resende, além de ser também o fundador da Associação do Samba e do Rancho Chuveiro de Prata, conhecida por desfilar ao som de marchas-rancho no carnaval. Ele também foi o presidente do Grêmio Literário de Resende, que realizava os Jogos Florais, uma espécie de concurso anual com algum tema.

Claudionor teve uma colunista no extinto jornal “A Lira”, era diretor do Arquivo Histórico da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda (FCCMM), apresentador do programa de rádio “Gente que Brilha”, e em 2016 foi o patrono da Feira Internacional do Livro de Resende (Flir).

No entanto, um de seus legados foi o resgate da história do poeta e compositor do “Hino a Resende”, Luiz Pistarini, desde a luta para que sua obra fosse cantada em escolas e eventos pelo município afora, até a reforma do túmulo, no qual está enterrado, no Cemitério Municipal. O poeta também é patrono do Grêmio Literário de Resende.

Em decorrência da pandemia da Covid-19, o evento acontecerá do lado de fora da casa, e a entrada para visitação será em pequenos grupos. Ao mesmo tempo, o MAM também estará aberto ao público. A casa de Claudionor fica na Rua Ferreira da Cunha, 107, no Centro Histórico.
Fotos: Luciano Rosa e João Sabóia/Divulgação

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