Municípios fluminenses aparecem em bandeira verde pela primeira vez

Pela primeira vez desde que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) começou a divulgar o Mapa de Risco da Covid-19, em 2020, oito dos 92 municípios apresentaram risco muito baixo para a transmissão da doença (bandeira verde), sendo que todos estão localizados na Região Metropolitana I, entre eles a capital, que apresentou um percentual de ocupação de 34% nos leitos de enfermaria e de 43% nos de UTI. Por outro lado, apenas Maricá, na Metropolitana II, e Paracambi, na Metropolitana I, ainda seguem sob risco moderado (bandeira laranja). Nos demais municípios, o risco segue sendo baixo (bandeira amarela), assim como em todas as regiões do estado.

A 53ª edição do Mapa de Risco, divulgada nesta sexta-feira, dia 22, pela SES também aponta redução de 47% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e de 50% no número de óbitos provocados pela doença no estado, as maiores quedas desde o início da série histórica. Com isso, o RJ permanece, pela segunda semana consecutiva, com classificação de baixo risco. A análise compara as semanas epidemiológicas 40 (de 03 de outubro a 09 de outubro) com a 38 (de 19 de setembro a 25 de setembro).

O secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, destaca a evolução progressiva do estado no combate a pandemia, mas pede para que a população se vacine por completo.

– Essa é a segunda vez, desde o início da edição do mapa de risco, que todas as regiões foram classificadas na bandeira amarela. É, também, a oitava semana consecutiva com a classificação geral do estado na bandeira amarela. Esses resultados nos indicam evolução progressiva no cenário epidemiológico. Estamos com os melhores indicadores desde março do ano passado e, por isso, reforçamos nosso pedido para que a população tome a segunda dose das vacinas e que os grupos indicados busquem a dose de reforço – diz Chieppe.

Segundo dados da SES, entre 19 de setembro e 09 de outubro, período que compreende as semanas epidemiológicas 38 e 40, foram aplicadas 2.426.776 de doses das vacinas contra o coronavírus. Com o avanço da campanha de vacinação e a diminuição de transmissão da doença, a taxa de ocupação de leitos Covid segue em queda progressiva. A de UTI passou de 41%, no levantamento anterior, para 35%; e a de enfermaria, de 21% para 19%, as menores desde o início deste ano. Parte dos leitos destinados a pacientes com Covid-19 está sendo revertida para tratamento de outras especialidades, respeitando as barreiras sanitárias.

TAXA DE POSITIVIDADE TEM CÁLCULO REVISTO
Nesta edição do mapa de risco, A SES ainda informou que houve uma alteração no cálculo da taxa de positividade – que verifica os casos positivos para Covid-19 nos exames RT-PCR. Até a edição passada, o cálculo utilizava resultados de exames realizados desde o início da pandemia. Por levar em consideração o percentual acumulado, foi observado que esse indicador já não refletia a realidade, pois atualmente os índices apresentam números mais baixos.

Por este motivo, a partir desta edição, a taxa de positividade passou a ser calculada considerando os exames realizados nas três semanas anteriores à publicação do mapa. A Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS) esclarece que, desta forma, é possível efetuar uma avaliação ainda mais oportuna e precisa, refletindo dados mais factuais.

Foto: Reprodução/SES-RJ

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