CES-RJ propõe programa de acompanhamento de sequelas pós-Covid

Segundo deliberação, SES-RJ deverá prever um cofinanciamento para viabilizar implantação de programa em municípios (Foto: Divulgação/CES-RJ)

O Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro publicou nesta segunda-feira, dia 20, a Deliberação nº 239 do Conselho Estadual de Saúde (CES-RJ), de 10 de agosto deste ano, que propõe a criação de um programa de atenção à saúde ambulatorial para o acompanhamento aos pacientes com sequelas pós-Covid no âmbito do estado do Rio de Janeiro.

No documento de aprovação da proposta, o presidente do conselho e também secretário de Saúde, Alexandre Chieppe, entendeu que “cabe ao Conselho Estadual de Saúde, conforme suas atribuições, colaborar na construção das políticas públicas de saúde que viabilizem acesso da população às ações e serviços de saúde que atendam as demandas e necessidades surgidas diante da urgência que a pandemia da Covid-19 nos impôs”.

Outra justificativa para a criação do programa aponta a necessidade de atentar sobre “as especificidades e diversidades regionais e dificuldades de transporte sanitário por parte dos municípios e a distância da Capital de alguns municípios e a importância de expandir esse tipo de serviço aos demais municípios/Regiões de Saúde, viabilizando o acesso a todos aqueles que necessitam de recuperação das sequelas da doença”.

De acordo com a publicação, o “programa deverá contemplar a implantação de serviços que disponham de equipes multidisciplinares e especializadas compostas de cardiologistas, fisioterapeutas, nefrologistas, neurologistas, clínicos, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, psiquiatras, dentre outros, para o atendimento aos mais diversos problemas/sequelas decorrentes da Covid-19 daqueles pacientes que tiveram alta hospitalar. Os serviços também deverão disponibilizar os exames diagnósticos necessários ao acompanhamento de cada caso e a Secretaria de Estado de Saúde do RJ (SES/RJ) deverá definir protocolos clínicos a serem disponibilizados aos municípios, a fim de organizar a oferta dos serviços”.

O conselho propõe também que a “SES deverá prever, em apoio aos municípios/Regiões interessados em aderir ao referido programa, um cofinanciamento para viabilizar sua implantação, dentre outras medidas”.

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.