Até o dia 30 de abril, os artesãos de Resende deverão comparecer a sede da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo paara a realização do recadastramento de dados. A medida vai permitir que os expositores tenham acesso a Carteira Municipal do Artesão, que além de identificar os trabalhadores ativos, irá oferecer benefícios aos inscritos.
A Carteira Municipal do Artesão é gratuita, sem anuidades e sem taxa de adesão. Ela será emitida logo após o registro do profissional no sistema de informações cadastrais da prefeitura. Para isso, é preciso comparecer presencialmente na sede da secretaria, na Praça da Bandeira, nº 85, no bairro Campos Elíseos, de 12h30 às 17h30, levando uma foto 3×4 e cópia do comprovante de residência. O formulário para o preenchimento de itens obrigatórios como a identificação, perfil, capacitação, produção, entre outros, pode ser adquirido na hora.
A ideia é, segundo o secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Tiago Diniz, é fortalecer as parcerias do município com as empresas privadas em prol desses profissionais.
– Consideramos cada artesão extremamente importante. Eles movimentam a economia local, geram empregos e renda não só para a própria família como para toda a sua comunidade. Sabemos que há muitos outros expositores no município além dos que estão registrados na secretaria. Vamos atualizar esse cadastro até mesmo para saber se eles continuam exercendo diariamente essa atividade econômica. Estamos trabalhando também para fechar parcerias com empresas privadas a fim de oferecer descontos para esses profissionais na hora da compra da matéria prima. É um incentivo. Mas para isso é importante que todos façam a atualização – reforça.
Essas informações são necessárias também à implantação de políticas públicas para o setor artesanal de Resende. O objetivo é elevar o nível cultural, profissional, social e econômico da atividade. O profissional que tiver dúvidas pode entrar em contato através do telefone (24) 3354-4160.
O último levantamento feito pela secretaria aponta que há 393 profissionais registrados oficialmente no executivo. Esse número é 221% maior do que o de 2013, quando apenas 45 artesãos entregaram o formulário dizendo que atuam regularmente na produção e venda de trabalhos manuais.
Foto: Carina Rocha/Divulgação PMR
