Uma homenagem de 13 contos em meio à pandemia

No último dia 13, o jornalista e colaborador do jornal BEIRA-RIO, Laís Amaral, fez oficialmente o lançamento do livro “Chico Buarque no Olho Mágico”. Diferente do lançamento das demais obras do jornalista, dessa vez ele não pode lançar o livro de forma presencial devido ao momento excepcional vivenciado em todo o planeta.

– Não lançar o livro presencialmente não chegou a ser uma opção minha. Não estão acontecendo lançamentos em livrarias. A pandemia, também neste aspecto está sendo perversa. Mas ainda tenho esperanças de fazer alguma coisa sobre lançamento – explica Laís.

Ele reitera que tem recorrido a outros meios para compensar a ausência de lançamentos presenciais. “Estou divulgando em sites literários, Instagram, Facebook. A editora fez um book trailer para divulgar nas redes. Também tentei a mídia tradicional e essa entrevista no BEIRA-RIO vai me ajudar muito. Sobre retorno de vendas, ainda é cedo. É nessas horas que eu me sinto muito triste de não ser Paulo Coelho (risos)”, cita.

A obra de Laís tem 13 histórias e uma delas dá nome ao livro. “Esse conto estava pronto há algum tempo e eu pretendia publicá-lo em minha coluna. É uma história falando mais ou menos do universo do Chico. Seus fãs certamente perceberão muitas citações e entenderão. Espero. Mas o conto ficou grande para a coluna e resolvi guardá-lo”, justifica.

O jornalista revelou que há tempos também pensava em publicar um livro de contos, mas garante não ser uma inspiração. “Acabou sendo mais uma homenagem e um agradecimento. O livro tem um posfácio no qual eu que explico o agradecimento e a homenagem”.

A pandemia e o consequente isolamento fizeram com que Laís ganhasse mais tempo para trabalhar na ideia do livro, uma vez que ele já tinha alguns contos prontos, entre eles o que dá nome ao livro. Além disso, durante a pandemia, o jornalista participou de um concurso de contos da TV 247, tendo a obra publicada numa antologia chamada Contos da Quarentena. “Eu tinha alguns contos e escrevi mais uma meia dúzia de histórias, em dois ou três meses. Depois juntei. Então posso dizer que começou antes da pandemia e se desenvolveu durante o isolamento”, completa.

Nascido em 1954, em Nova Iguaçu, Laís Amaral (foto) frequentou redações e estúdios do interior e da grande imprensa. Em Resende, é colunista há 22 anos do jornal BEIRA-RIO. Sua primeira obra foi publicada em 1983, com “O Beijo da Mulher Piranha” (poesia). Outros trabalhos dele incluem o livro de poesias “Água de Passarinho”, as crônicas de “Os tomates do Padre Inácio”, e os romances “Que delícia de cadete – memórias de uma cadetina depravada” (romance) e “Crônica da Meia noite”.

O livro “Chico Buarque no Olho Mágico” pode ser adquirido pelas livrarias parceiras da editora, que o próprio Laís destaca em sua coluna aqui no jornal.

Fotos: Divulgação e Reprodução/Redes Sociais

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