Quase um mês após a abertura do processo de cassação, a Comissão de Investigação e Processante da Câmara de Barra Mansa, responsável pelo processo notificou o prefeito do município, Rodrigo Drable (MDB, na foto), para apresentar sua defesa. Segundo a assessoria da câmara, a notificação se deu na sede da prefeitura, já que o chefe do executivo vem desempenhando suas funções normalmente. O prefeito tem dez dias para apresentar sua defesa, indicando as provas que achar necessárias.
O presidente da comissão, vereador Gustavo de Almeida Gomes, destacou que os procedimentos do pedido de cassação estão acontecendo normalmente e a comissão sempre deu ampla publicidade para os atos. “A comissão segue trabalhando de maneira transparente, obedecendo todos os procedimentos. Respeitamos os prazos legais e vamos dar direito a todas as partes envolvidas de se manifestarem, sempre respeitando o direito de ampla defesa e contraditório, conforme determina a lei”, afirma.
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partir da notificação do prefeito, a comissão tem noventa dias para concluir seu trabalho, emitindo parecer sobre o caso, que será votado em plenário. Com 14 votos a favor e duas abstinências, os vereadores de Barra Mansa aprovaram a abertura do processo de cassação no dia 29 de julho do prefeito, atendendo a um dos pedidos de cassação solicitando a abertura do processo de impeachment do prefeito, o do vereador Marcell Castro (PTB).
Após a aprovação da abertura do processo, foram sorteados os vereadores para compor a Comissão de Investigação e Processante (na foto ao lado), que é presidida por Gustavo Gomes e tem Maria Lúcia Moura da Fonseca como relatora, além do vereador Daniel Volpe Maciel. O cargo de presidente e relatora foram escolhidos pelos membros da comissão.
DENUNCIADO E AFASTADO TEMPORARIAMENTE
Drable é investigado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e Polícia Civil após ser denunciado junto com os parlamentares Paulo Chuchu (Cidadania) e Zélio Resende (PRTB), o Zélio Show, por outro colega do Legislativo, que informou que teria recebido R$ 30 mil para dar seu voto a favor durante a sessão de aprovação ou não das contas da Prefeitura, no mês de maio passado.
Outro investigado é o coronel da Polícia Militar Jorge Ricardo da Silva, que trabalhava na prefeitura. O prefeito ficou afastado por 17 dias, e retornou após decisão do ministro Dias Toffoli, obtida no Supremo Tribunal Federal (STF).
SUPLENTE TOMA POSSE EM VR
Tomou posse nessa terça-feira, dia 25, na Câmara de Volta Redonda, o vereador Marcelo Moreira. Ele assume o cargo antes ocupado por Paulinho do Raio-X, cassado na sexta-feira passada, dia 21, e participou de sua primeira sessão legislativa no mesmo dia. Paulinho foi afastado após ser preso em flagrante, no último dia 7 de março, por corrupção passiva, e foi afastado do cargo.
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