Sequestro de ônibus na Rio-Niterói termina com criminoso morto a tiros

A Polícia Militar informou, por volta das 9h15 desta terça-feira, dia 20, que o homem armado que mantinha 31 pessoas reféns (seis delas liberadas durante a ação) em um ônibus executivo foi morto a tiros por um atirador de elite do Batalhão de Operações Especiais (Bope). A informação foi passada pelo porta-voz da PM, Coronel Mauro Fliess, a uma emissora de TV. O sequestrador foi atingido ao sair do ônibus, quando colocava uma mala pra fora do veículo.

A ação colocou fim ao sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói, que durou mais de três horas. O local é o principal acesso da capital fluminense a Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Junto com o criminoso, foram encontrados gasolina, uma arma de choque, uma faca e uma arma Calibre 38, que na verdade seria uma arma de brinquedo. Apesar de nenhum refém ter se ferido, eles foram levados para hospitais da região por ambulâncias que se encontravam no local.

Com o sequestro do ônibus que levava os passageiros de Alcântara, em São Gonçalo, até o bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, o tráfego no Rio e em Niterói ficou prejudicado com o fechamento da ponte. Segundo a CET-Rio, o congestionamento do lado carioca chegou a 81 km (o normal é o congestionamento chegar a 54 km), e em Niterói, segundo a Niterói Transportes e Trânsito S/A (Nittrans), há aproximadamente uma hora, o trânsito seguia parado em todos os acessos à ponte Rio-Niterói (Contorno, Alameda, Jansen de Melo e Feliciano Sodré).

A ação fez aumentar a movimentação das estações das barcas, que durante três horas chegaram a ser a única opção viável para quem precisa trabalhar. Segundo a concessionária que presta o serviço, o movimento nas estações de Charitas e Praça Araribóia, ambas de Niterói, segue intenso, mas sem filas. Na Praça XV, no Rio, o movimento é normal e sem filas.

A polícia informou que o motivo do sequestro segue desconhecido. O tráfego na ponte foi liberado por volta das 10h25, mas com interdição no sentido Rio de Janeiro, onde ainda se encontram viaturas da polícia e ambulâncias.

Foto: Reprodução/GloboNews

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