Da série: Resende não tem nada!

“Resende não tem nada”. Quantas vezes já ouvimos essa frase, não é mesmo?! Não sou um adepto pleno desse pensamento. Concordo e discordo. Tem sim. E levando em consideração que essa conclusão está geralmente ligada a manifestações artísticas em forma de entretenimento, devemos reconhecer que a classe de artística da cidade tem se mexido muito por aí.

Só para ficar nesses últimos dias podemos listar algumas atividades, iniciando pelas apresentações de dança, costumeiras nessa época do ano. Dia 17 a Andréa Souto levou dançarinas/bailarinas do seu Centro de Danças Resende para se apresentarem no teatrão da AMAN no espetáculo “Diva – dance com elas”.

No dia seguinte foi a vez do Projeto Dança e Magia levar ao auditório do Colégio Olavo Bilac duas apresentações de dança: o espetáculo de ballet clássico, ‘Encontros e Despedidas”, inspirado na canção homônima de Milton Nascimento e Fernando Brant. Uma bela homenagem às estações de trem, concebida e idealizada por Bete Spinelli, Maurette Brandt e Mattusalém Silva. E o espetáculo de dança urbana, ‘O Menino Maluquinho através do tempo’, da obra de Ziraldo. E com entrada franca.

No mesmo domingo, dia 18, a Helô e sua turma, promoveram mais uma edição do vitorioso projeto ‘Sofá na Rua’, que aconteceu na rua Saulo Rachid, às margens do Paraíba, em Campos Elíseos. Foi mais um show de ecletismo artístico com apresentações de várias modalidades e culminando com um tremendo baile Charme comandado pelo Birinha e amigos. Uma multidão curtiu e dançou com o ‘Sofá na Rua’. Um sucesso inquestionável na cidade.

No dia 20, dia consagrado à Consciência Negra, o pessoal do Movimento Negro de Resende, animou o Centro Histórico da cidade no já tradicional evento Kizomba, que durou todo o dia. Começando com a Missa Temática, às 10 horas na Matriz. Seguindo com a deliciosa e aguardada feijoada, que mais uma vez foi servida no Bar Atlântico, local também de apresentações de capoeira, dança, desfile, e baile charme. Sem contar no espetáculo ao ar livre, na Rua Dr. Cunha Ferreira, em frente ao mesmo Atlântico, quando brilharam intensamente o Jongo de Pinheiral, o pessoal com dança afro e o grupo folclórico Pedra Sonora. Um show lindíssimo e contagiante. A multidão se esbaldou. Foi de arrepiar o Kizomba deste ano. Valeu Zumbi!!!

Nesta quinta, dia 22, o preto velho Claudionor Rosa, nossa entidade maior em se tratando de história, cultura e outras coisas, além de diretor do Arquivo Histórico, diretor de Grêmio Literário e líder do Rancho Carnavalesco Chuveiro de Prata, faz uma original contação de histórias no auditório da antiga Câmara Municipal, às 19 horas, com entrada franca. Incluindo o caso do Italiano.

Sem falar que na quarta, dia 21, já por conta do encerramento dos cursos de teatro da Escola de Artes, a Fundação Casa da Cultura, iniciou uma série de apresentações de peças teatrais no Espaço ‘Z’. Dia 21: Geração Trianon; dia 25: Pingo de mel, o palhaço de nariz azul (16 hs); dia 07/12: O Casamento suspeitoso (19hs); dia 08/12: O Pagador de promessas (19hs).

E anote aí na sua agenda: no dia 1º de dezembro, primeiro sábado do mês, é dia do já aguardado ‘Circuito Cultural’, tocado por gente competente como o Gelson Mallorca e outros. Mais um dia inteiro de atividades artísticas e culturais pelo logradouros do Centro Histórico de Resende, com a diversidade dos artistas locais, e culminando com roda de literatura e música na Casa Amarela. Ufa! Resende não tem nada, não é mesmo?!

PS: dia 29/11 tem Eduardo Dussek no teatro do Salesiano

Foto: Arte de Gelson Mallorca (Divulgação/Redes Sociais)

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