Sexta-feira 13 é sempre um dia de sorte

“Sexta-feira, 13”. Nossa mente, sempre a espera de ser surpreendida, se acende nessa data. Pura superstição, vão dizer. Pode ser. Mas gosto de acreditar que é um dia de sorte. Fui bater ponto na cerimônia do 13 de julho. Aniversário da elevação de Resende à categoria de cidade. Este ano completando 170 anos. Claudionor Rosa, foi sempre um fervoroso defensor dessa data cívica e da sua importância para a história de Resende.

A solenidade e´das mais simpáticas. Reúne alunos de escolas da rede pública municipal, professores, gente de cultura, de história, autoridades políticas, essas coisas. Tem sempre uma pequena encenação retratando o ato. Este ano Tiaguinho e Natasha, caracterizados, interpretaram o primeiro presidente da Câmara de Resende e a primeira dama. Muito legal. Pequenos escoteiros e público em geral adoraram.

A escola de música brindou os presentes com os alunos de violino do projeto “A Música Venceu”, do maestro João Carlos Martins, em parceria com a Land Rover, que interpretaram da sacada da Casa Cultura: Asa Branca, de Luis Gonzaga e Smile, de Charles Chaplin, tema do filme “Tempos Modernos”. Me passou pela cabeça que serviria de trilha sonora para o velho Claudionor.

Lá soube pelo amigo Belan, que a comemoração do 13 de julho, realizando um dia antes na escola municipal Noel de Carvalho foi um tremendo sucesso. Andrezinho foi o mestre de cerimônia como das vezes anteriores. Encontrei amigos e amigas. Tudo num clima bem gostosinho. Tomei café e tudo.

Mas o ponto máximo do evento. Na minha visão foi a breve palestrada da professora Sonia Pimenta. Um show. Em pouquíssimo tempo ela expôs um retrato da sociedade ocidental, desde a idade média até à elevação de Resende à Vila. Um raio ‘X’ sociológico mostrando a estrutura hierárquica, que ajuda a compreender o momento que vivemos hoje. Muito pouco mudou nesse tabuleiro social. Há quem manda, quem trabalha, quem vive bem do esforço de quem trabalha, etc.Parabéns à professora.

E dia 13 é assim, no Zap chega o recado que tem Zé Leon contando sua vida de artista no Espaço Z, que amanhã tem encontro de ‘Charmeiros’, que o Birinha leva às 17 na Praça do Balanço, no Paraíso e no domingo tem Decisão da Copa. Encontro no Calçadão um amigo, que é neto de croatas e que me diz: “são nazistas” (opa, pé de pato mangalô três vezes). Sei que uma parte do país original ficou marcado por ser colaboracionista com a turma de Hitler. Vamos então com o time mestiço da França, de Mbappé, Griezmann e Cia. Liberté, égalité e fraternité!

Que dia legal. Ainda no Calçadão encontro um amigo que leu meu romance “Que Delícia de Cadete!”, e adorou. Falei pra ele que farei outro lançamento em agosto, no Cariocafé, no Jardim Jalisco. Ele, que leu emprestado de outro amigo, quer comprar um exemplar pra ele. Adorei. Viva Sexta-feira, 13. Se domingo passado caísse numa sexta-feira, 13, Lula estaria livre. Aposto.

 

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