Sepe e professores municipais de Resende fazem meia paralisação

Nesta quarta-feira, dia 23, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) realizará uma meia paralisação para toda a Rede Municipal de Ensino. Segundo o presidente do núcleo do Sepe Resende, Carlos Roberto de Almeida, o professor Beto, a decisão foi tomada no último dia 9, durante uma assembleia realizada na sede do sindicato, no Centro.

A meia paralisação está prevista para acontecer a partir das 10h (para o turno da manhã), no sinal da Rodoviária Velha, próximo a banca de jornal, e das 15h (para o turno da tarde), no centro administrativo da Prefeitura. Ao final do evento, acontece outra assembleia, a partir das 17 horas, no Colégio Estadual Pedro Braile Neto, no Jardim Jalisco.

De acordo com Beto, entre as reivindicações feitas pelo Sepe junto a Prefeitura de Resende estão o reajuste salarial (que não é concedido há cinco anos); a diminuição de 40 para 30h da carga horária para os funcionários; a equiparação salarial das educadoras/monitoras de creche; a aplicação imediata da Lei federal 11.738/2008 e ratificada pelo STF (piso nacional e 1/3 carga horária para planejamento); o fim das restrições à licença prêmio; mais transparência nas verbas do Fundeb; a revisão e a regulamentação do Plano de Carreira e estatuto, e a gestão democrática nas escolas.

Beto relembra que as revindicações se originaram do não cumprimento das promessas de campanha do então candidato Diogo Balieiro, “que contradiz tudo que ele está fazendo com os trabalhadores da educação”.

– De 2013 até o ano passado, a receita arrecadada pela prefeitura aumentou de cerca de R$ 366 milhões para mais de R$ 442 milhões em 2017. Ou seja, as receitas de todos os repasses e transferências cresceram próximo a 80 milhões, ao passo que nesse mesmo período de cinco anos nosso reajuste foi zero – desabafa.

O jornal BEIRA-RIO entrou em contato com o presidente da Associação dos Professores Municipais de Resende (APMR), Milton Borges, que disse não estar informado sobre a paralisação. “A APMR não está participando dessa paralisação, pois foi decisão unilateral do Sepe. A decisão de paralisar ou não ficará a critério individual do profissional da educação”, completa.

A entidade também tem no reajuste e equiparação salarial dos professores da rede municipal suas principais reivindicações há mais de quatro anos.

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