Militantes da região em apoio ao ex-presidente Lula

Ex-presidente teve prisão decretada (Foto: Reprodução/Internet)

Nesta sexta-feira, dia 6, militantes em todo o país estarão se unindo em vários estados do Brasil para prestar apoio ao ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva. Na região Sul Fluminense, acontecerá o ato “Unidade pela Democracia e contra o Fascismo”, em Volta Redonda, na sede do Sindicato da Construção Civil, no bairro Conforto, a partir das 18 horas.

O evento é uma oportunidade de participação para os militantes que não poderão comparecer ao Rio de Janeiro, onde a partir das 16 horas haverá o “Ato pela Democracia e Contra a Prisão de Lula”, na Candelária, na capital fluminense.

Militantes de Resende e região também marcarão presença na Cinelândia, assim como no ato realizado nesta sexta na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, no município de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, onde Lula se encontra neste momento recebendo o apoio de aliados.

Além do Rio de Janeiro, outros atos acontecem, acontecerão simultaneamente ou depois do prazo dado (até às 17 horas desta sexta-feira) pelo juiz federal Sérgio Moro para que o ex-presidente se apresente à Polícia Federal, em Curitiba.

Anúncio de evento em apoio a ex-presidente em Volta Redonda (Foto: Divulgação)

No entanto, representantes do Partido dos Trabalhadores informaram que Lula não deverá se entregar à sede da PF na capital paranaense nesta sexta-feira, e que está marcado para às 16 horas um pronunciamento do ex-presidente.

O anúncio da prisão foi realizado nesta quinta-feira, dia 5, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) negou na quarta-feira, dia 4, um habeas corpus pedido pela defesa de Lula, que é acusado pelas investigações do tríplex do Guarujá/SP, um dos desdobramentos da Operação Lava-Jato. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

A defesa alega que a expedição do mandado de prisão contraria uma decisão do TRF-4, tomada em janeiro, que condicionaria a detenção após o fim de todos os recursos. Os advogados entraram com um pedido de liminar no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, com sede em Genebra, que solicite ao governo brasileiro impedir a prisão até que se esgotem os recursos contra sua condenação em todas as instâncias da Justiça.

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