APMR se manifestará no Calçadão contra falta de reajuste salarial

No próximo sábado, dia 7, a partir das 10 horas, a Associação dos Professores Municipais de Resende (APMR) realiza mais uma manifestação contra a Prefeitura de Resende. O Ato Público foi aprovado durante a assembleia realizada pela associação no último dia 23 de março, e acontecerá no Calçadão de Campos Elíseos.

Segundo o presidente da entidade, Milton Borges, a motivação para a organização do evento esteve dentre os assuntos discutidos na assembleia: o relato da reunião com a Secretária de Educação e o Presidente do Educar, realizada em 9 de março, onde foram colocadas a falta de reajuste salarial da categoria há quatro anos e a defasagem salarial dos professores das Bases I, II e IV.

– Essa assembleia foi realizada com dois objetivos principais: seria relatar a reunião que a diretoria teve, e dessa reunião o mais emergencial é o pagamento de retroativo do adicional de qualificação. É algo que já vem se arrastando. Esse governo quitou a dívida que tinha do governo anterior, relativo ao ajuda-ensino, mas mesmo retornando o pagamento que havia sido suspenso com um decreto do Rechuan, houve suspendeu o pagamento de todos os direitos que estavam em curso, inclusive do adicional – explica o presidente.

O outro objetivo da manifestação é reivindicar a atualização do piso salarial de alguns professores, que corrigiria uma defasagem existente na Lei do Piso Salarial em Resende.

– Ele (governo) não está pagando o que determina a Lei do Piso, cujo salário-base para 40 horas do professor nacional está em torno de R$ 2.450 e um pouco mais, e em Resende pra 20 horas paga R$ 1.051. Então aí está uma defasagem de 300 reais a menos para o professor Base I e isso também acontece na mesma proporção para os professores de Base II e IV, isso independente da inflação defasada que vem desde o governo do Rechuan – completa Milton.

Para ele, o ato público é uma forma de mostrar à população os problemas que os servidores municipais vivem hoje, em especial o magistério. “Estaremos neste ato público das 10 às 12 horas mostrar as nossas reivindicações, vamos denunciar os problemas que a gente vem passando desde a época do Rechuan e pautas que não caminharam em nada com o atual governo”, conclui.

Foto: Arquivo

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