Os peludinhos do UBM

No último dia 20, uma sexta-feira, fui participar de uma entrevista coletiva no Centro Universitário de Barra Mansa (UBM) com o jornalista Rafael Henzel, sobrevivente do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense, no final do ano passado. Após a coletiva, enquanto aguardava para me dirigir ao auditório onde foi realizado um evento do curso de Comunicação Social, avistei alguns cães passeando pelas dependências do Campus Barra Mansa.

Primeiro, passou um peludinho preto e amarelo, que aproveitou para descansar um pouco na praça do campus. Em seguida, outro cachorro amarelo apareceu e aproveitou para beber água das poças na calçada do lado da sede da Pró-Reitoria Comunitária. E curiosamente, os dois vira-latas (ou mestiços, como preferimos chamar esses cães) estão castrados. Ao final do evento no auditório, que também teve a participação de Rafael Henzel, cruzei com outros cães, esses malhados, no meio do caminho. E também castrados, me fizeram lembrar uma cena dos tempos em que ainda estudava Jornalismo no UBM.

Estes dois cães podem ser facilmente encontrados nas dependências do campus Barra Mansa, no UBM

Há exatos 15 anos, cursava o oitavo semestre do curso e fazia estágio no Núcleo de Comunicação Social (NCS, hoje substituído pela Agência Experimental – AgExp), que na época era o nosso espaço de prática do que estudávamos nas três habilitações da comunicação (sim, na ocasião, além do Jornalismo, tinha Publicidade e Propaganda e Relações Públicas). Nesta época, dois cães ficaram famosos por jamais se desgrudarem um do outro. Entre uma realização de release e outra, vivia encontrando os dois, um macho amarelo e uma fêmea malhada de branco e amarelo.

E ambos eram castrados, isso graças a um trabalho realizado na Clínica de Pequenos Animais do curso de Medicina Veterinária. Certo dia, fui fazer um release para divulgar o curso e fui para lá. Conheci alguns cães que aguardavam por atendimento no local. E de repente, quem encontro chegando à clínica? Os dois cães citados no parágrafo. A coordenadora da clínica e os alunos haviam me informado que ambos eram inseparáveis. Cheguei a fazer uma foto dos dois, com um equipamento fotográfico que poucos tinham acesso na época, uma câmera digital onde as fotos eram armazenado em um disquete e este, inserido no computador, dava acesso à foto.

Obviamente copiei a foto para mim, porém não lembro mais onde coloquei essa rara fotografia. Uma pena, pois pretendia mostrar como eram os peludinhos. Que com certeza, são hoje duas estrelinhas, já que a média de vida deles equivale ao tempo passado desde aquela época até hoje. E mesmo sem esses anjinhos de quatro patas, a clínica segue funcionando a pleno vapor. E este ano publicamos uma matéria no blog sobre o curso de Medicina Veterinária, que mostra um dos locais de práticas do curso no Centro Universitário. E que continua fazendo muito por eles. Posso dizer que esses animais são privilegiados por passarem por esses campus.

E lembrando: ainda seguimos atrás de novas histórias sobre cães e gatos para o Estrela Mascote. Os interessados podem entrar em contato comigo pelo e-mail e mandar a história do seu bichinho. Essas histórias, além das sugestões de pautas ou histórias curiosas para outras editorias já podem ser novamente enviadas através do e-mail lolizadomingues@jornalbeirario.com.br. Fico no aguardo das mensagens e volto a partir da sexta-feira!

Loliza Domingues para o Cantinho Pais e Mascotes

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