Dia D da Campanha de vacinação acontece no próximo sábado

Até o próximo dia 22 (sexta-feira), acontece a Campanha de Multivacinação promovida pelo Ministério da Saúde. Lançada nesta quarta-feira, dia 13, em Brasília, terá como público-alvo crianças e adolescentes. Ao todo, mais de 47 milhões de crianças menores de cinco anos, crianças de nove anos e também adolescentes de 10 a 15 anos do país deverão atualizar o calendário vacinal. Mais da metade (53%) desse público já deveria ter sido estar com o seu calendário de vacinação completo.

Ao todo, 13 vacinas para crianças e oito para adolescentes estarão à disposição da população. A campanha envolverá 36 mil postos fixos de vacinação e 350 mil profissionais de saúde. Além do envio de 143,9 milhões de doses de vacina de rotina, o Ministério da Saúde ainda distribuiu aos postos de saúde 14,8 milhões de doses extras de 15 vacinas para a campanha.

No próximo sábado, dia 16, será o dia D da vacinação, quando postos de saúde em todo país estarão de portas abertas para imunizar crianças e adolescentes de doenças que ainda não estão eliminadas e, portanto, representam riscos para quem não estiver vacinado.

Além disso, em complemento à campanha de Multivacinação, o Ministério da Saúde planeja instituir um dia nacional de vacinação nas escolas. “Pretendemos avançar ainda mais na conscientização dos pais para a importância da vacinação de crianças e adolescentes. A campanha que lançamos hoje reforça que todos os dias são dias de vacina. Só com essa conscientização é que a população brasileira estará protegida de uma série de doenças que são facilmente preveníeis apenas com vacinação,” enfatiza Ricardo Barros.

CRIANÇAS NÃO VACINADAS
As crianças somente estarão protegidas com calendário de vacinação em dia. Por isso, o Ministério quer, com a mobilização, reforçar o acesso às vacinas, alertando estados e municípios da importância de manter elevadas coberturas vacinais, evitando o reaparecimento de doenças já controladas ou mesmo eliminadas no país. Embora, de uma forma geral, tenha altas coberturas vacinais com alcance de meta de várias vacinas, ainda há uma heterogeneidade regional nas coberturas vacinais. “Ao desagregar os dados, vemos bolsões, locais, com baixas coberturas. Se, ao longo dos anos isso persistir, corremos o risco de ver de volta doenças que já não existem mais no Brasil”, alertou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

Foto: Reprodução/Internet

Fonte: Agência Saúde

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