É preciso que as pessoas percebam

É preciso que as pessoas percebam a inutilidade de muitas e tolas tentativas de agradar a quem não sabe ser agradado ou a quem não sabe receber afeto. Da mesma forma alimentar aquelas pseudo amizades ou relações que não retornam, mas nos ludibriam e nos sugam quando usam como arma seu suposto encantamento. Entretanto, encantamento é tudo o que não existe e não exalam. Elas se utilizam de nós conforme suas necessidades.

O fato é que, quando enfim conseguimos enxergar, estamos buscando fazer coisas certas para pessoas erradas e por isso tendo como retorno prejuízos que silenciosamente vão se acumulando e que só nos damos conta desse encrustamento em longo prazo. Então, lá estamos, sofrendo inutilmente por pessoas vazias, por desejarmos e alimentarmos esperanças em relações que supúnhamos poder existirem em harmonia.

Nem todo mundo sabe ser amado, sabe valorizar um afeto, carinho, consideração. Algumas pessoas consideram que os atos de generosidade de nossa parte é apenas um enorme favor que elas nos prestam ao deixar que façamos por elas. Entendem isso como “nada mais do que a nossa obrigação, servi-las e adulá-las”.

É saudável investir apenas naquilo que nos dá retorno, em pessoas que podemos encontrar eco para nossos sentimentos, anseios e perspectivas. Em relações onde o sorriso, a felicidade e a presença sejam o suficiente para que se esteja em paz e em equilíbrio. Em pessoas que não sugam nossas energias, que não minam nossas forças e em quem podemos esperar que as consequências da amizade e da entrega sejam reverberações da escolha de amar e ser amado.

Ângela Alhanati
contato@angelaalhanati.com.br
Livre pensadora exercendo seu direito à reflexão

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