O deputado Celso Jacob, do PMDB-RJ, foi preso e condenado a mais de 7 anos de prisão, porém, ainda sim, não foi impedido de realizar nesta quarta-feira, dia 2, seu voto em favor do presidente Michel Temer.
O parlamentar, que é do município de Três Rios, foi autorizado a trabalhar durante o dia pelo juiz Valter Bueno Araújo, da Vara de Execuções Penais de Brasília, e ficou na Câmara até mais tarde nesta quarta para votar em prol de Temer. Em seguida, teve que retornar novamente à penitenciária da Papuda.
A votação no plenário em que a base governista conseguiu barrar a denúncia contra Michel Temer teve início por volta das 18h20 e se estendeu por mais três horas, com encerramento pouco depois das 22h.
Jacob declarou voto a favor do relatório de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG). Ele ainda cumpre pena de sete anos e dois meses de prisão, em regime semiaberto, trabalha na Câmara durante o dia e tarde, devendo retornar ao Complexo da Papuda às 18h30, porém, há ressalva na sentença, quando os trabalhos da Câmara se estendem após esse horário, contanto que o deputado comunique à direção da Papuda com antecedência de que chegará mais tarde a penitenciária.
“Caso as sessões se estendam para o período noturno, essa circunstância deverá ser demonstrada pelo sentenciado ao estabelecimento prisional onde estiver recolhido, que neste caso é a Papuda, por ocasião do seu retorno para o pernoite, cujo se trata de uma obrigatoriedade regida pela lei em caso de descumprimento dessa”, afirma o juiz.
Fonte: Congresso em Foco
Foto: Congresso em Foco/Brasil 247/UOL Notícias