Paulo Cesar Caju, Tite, Bolsonaro, Moro. Os meus personagens da semana

Paulo Cesar Caju, Tite, Bolsonaro, Moro. Os meus personagens da semana

Paulo Cesar Caju foi um cracaço de bola anos 60, 70. Destacou-se entre os grandes numa época em que havia muitos grandes jogando bola. Do futebol de praia foi para o Botafogo e de lá para seleção, para Europa, para o mundo.

Isso numa época em que não iam jogadores aos borbotões jogar no velho continente. Os times europeus só compravam na boa. As novas gerações não tiveram o prazer de vê-lo atuar. Era um sujeito com muita personalidade, dentro e fora de campo.

Caju hoje mora em Santa Catarina e assina uma coluna nas páginas de esporte de O Globo. Continua com a língua afiada como antigamente. Essa semana li seu artigo que falava da carência de ídolos em nosso futebol.

Acredito que de forma enviesada quis ressaltar o declínio do nosso futebol em comparação ao futebol europeu. E desafiou a responderem quais os ídolos do Palmeiras, do Flamengo, do Corinthians. Ao mesmo tempo comparou com os times do Real Madrid, do Bayern, do Barcelona, recheados de ídolos todos eles.

Para consolidar sua tese citou o último jogo da seleção brasileira, em que no final a torcida gritou o nome de Tite, e não de algum jogador. Tite é o ídolo do nosso futebol. Caju acha isso temerário. A ausência de ídolos em campo nos leva a idolatrar um técnico de futebol.

E aí o malandro Caju traçou um breve paralelo com a vida do próprio país, chamando atenção para o risco que a carência produz chegando ao ponto de se valoriza coisas como Bolsonaro.

E eu fiquei a matutar a metáfora do craque. E aí não é só Bolsonaro. Claro que na política institucional do país, a história não obedece a um enredo, vamos dizer, natural como no futebol que paga por seus erros intrínsecos. Há uma engrenagem atuando na qual a mídia hegemônica e comercial tem papel decisivo.

Primeiro prepara-se o terreno destruindo a credibilidade da classe política, como se fora ela a razão de todos os males do mundo. Depois vende-se a idéia que para melhorar só mesmo com alguém que não seja do meio político, que não faça parte desse lamaçal aviltante.

Depois vem a Mídia, sempre ela, é claro, enfiando um ‘salvador da pátria’ goela abaixo da população. Que num momento pode ser um ‘caçador de marajás’ e em outro momento, de forma muito mais sofisticada e elaborada, um ‘caçador de corruptos’. Já vimos esse filme.

As novas gerações não tiveram o prazer de ver Paulo Cesar Caju nos gramados, mas tiveram o desprazer de conhecer Fernando Collor. Queiram os deuses protetores dos desvalidos, que não tenhamos que amargar um Moro no comando do país. Que esse filme não se repita. Já conhecemos o final. O mocinho morre. E o mocinho é o trabalhador brasileiro.

TRIPA

** Cristiane Ponciano inaugura neste sábado, dia 8, o seu ateliê de pintura em Resende. O ateliê da artista fica na Rua Cel. Brasiel, 556, em Campos Elíseos. Beleza Cristiane. A inauguração está marcada para as 19h30min. Boa sorte, Cristiane.

** Dia 1° de Abril, o Rui Paiva aniversariou e ganhou de presente a Isabela Lage. Um presentão. O casamento foi pela manhã na Igreja de santa Cicília e a recepção no R6. Muita gente prestigiou e foi abraçar os noivos. Além do R6, os bares do Preguinho e do Garnizé, tiveram um movimento de alta rotação.

ANIVERSÁRIOS

No dia 1º de abril, é verdade, mudaram de idades essas figuraças aí: Rui Paiva, Gleisiane Carvalho, Shirley Rezende e Ângela Campos. No dia seguinte foi a vez de outra grande turma de amigos inaugurar idade nova: Ricardo Paiva, o Mario Celso Silva ‘Marinho Santista’, Odete Amaral, Sergio Oliveira ‘Chumbinho’, Kiko Besouchet, Ana Paula David e Adriana Elias (Look Midia). Dia 3 receberam os parabéns o Ângelo Tramezzino e a Mirian Aniceto. Dia 4 a bela Marcele Alves soprou velinhas. Parabéns e todas as felicidades do mundo a eles.

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.