O Ministério Público do Estado Do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Resende, obteve na Justiça o afastamento do vereador do Município de Porto Real João de Sousa Gomes (PRB) por ato de improbidade administrativa. O Juízo também determinou a indisponibilidade dos bens do vereador no valor total indevidamente pago pelos cofres públicos, equivalente a R$ 6.123,18.
De acordo com as investigações, João contratou Flauzina Rodrigues Martins como assessora de sessão em seu gabinete, no período entre 13 de novembro de 2012 e 2 de janeiro de 2013, sem que a contratada tenha frequentado a Câmara Municipal de Porto Real. Flauzina trabalhou como doméstica na casa de João, que é marido de sua sobrinha.
Na inicial, a Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Resende destacou que João utilizou-se da qualidade de vereador para enganar Flauzina, com a promessa de que prestaria ajuda financeira a ela, no valor de R$ 300, “unicamente com o escopo de obter vantagem econômica indevida”. Flauzina sequer tem conta bancária, e sabe apenas assinar o próprio nome. Assim, o vereador a acompanhava no ato de recebimento do salário, com o propósito de reter o valor a que Flauzina supostamente faria jus.
A assessoria de comunicação da Câmara de Porto Real foi procurada para comentar o caso e o jornal BEIRA-RIO ainda aguarda sua resposta.
Fonte: Comunicação MPRJ
Foto: reprodução internet
Essa safadeza acontece com todos os vereadores de porto real. TODOS!!! SEM EXCEÇÃO EXCEÇÃO