Com a chegada das férias escolares, uma brincadeira de criança torna-se motivo de preocupação: soltar pipas. O motivo é que historicamente os meses de férias concentram os casos de interrupções de energia e acidentes causados pelo contato das pipas com a rede elétrica. Com mais crianças nas ruas durante esse período, o cuidado deve ser redobrado. Em 2015, das 3.479 interrupções causadas por pipas nos 66 municípios atendidos pela Ampla, 72% foram registradas nos meses de janeiro, fevereiro, julho, agosto e dezembro.
Os municípios de São Gonçalo e Magé e a Região dos Lagos representam 61% dos casos registrados no ano passado pela empresa. Só em São Gonçalo, foram 908 incidências – cerca de 30% do total. Além dos transtornos causados para quem fica sem energia, o lançamento de pipas, sapatos, bolas, marimbas, bandeirinhas e balões pode causar acidentes graves. Além do risco de descargas elétricas no momento em que o objeto encosta na rede, as pessoas se arriscam também ao tentar recuperar pipas e outros itens presos na fiação.
Por isso, a concessionária de energia lembra que soltar pipas perto da rede elétrica é muito perigoso, porque elas podem enroscar nos fios com risco de descarga elétrica; materiais metálicos também não devem ser utilizados na fabricação deste brinquedo; o uso da chamada linha chilena aumenta o risco de acidentes fatais; e acrescenta o uso de cerol (pó de vidro com cola) corta a camada de borracha que reveste os fios de alumínio ou de cobre, aumentando a possibilidade de transmissão da corrente elétrica.
Fonte: Comunicação Ampla