“Trabalhador não será surpreendido”, diz ministro sobre flexibilização de leis

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse nesta quarta-feira, dia 25, na capital paulista, que nenhuma alteração será feita na lei trabalhista sem que o trabalhador seja protagonista das decisões. Segundo ele, mesmo que haja uma flexibilização das leis trabalhistas, que ele chamou de “aprimoramento da legislação”, os direitos do trabalhador serão preservados.

– Essa garantia diz respeito a quem faz seus investimentos e ao trabalhador que fornece sua mão de obra. Quanto ao formato desse aprimoramento da legislação o trabalhador não será surpreendido –  falou após participar de reunião com lideranças da União Geral do Trabalhador.

Nogueira afirmou que todas as discussões sobre os temas que envolvem opiniões do setor empresarial e de especialistas envolverão o próprio trabalhador, que também poderá opinar. “A função do Ministério do Trabalho é promover políticas públicas de proteção ao trabalhador. São programas essenciais e vamos atuar dentro do espírito para o qual foi criado”.

Ele reforçou que o governo está aberto para conversar com todas as centrais sindicais. “A sinalização do presidente em exercício é a de que o ministério não atue de forma excludente. O governo respeita todas as centrais sindicais e reconhece sua importância na representatividade do trabalhador. Todas elas serão procuradas”.

O ministro ressaltou que entre as prerrogativas de combate ao desemprego está a qualificação. “O mercado oferece novas oportunidades depois de uma crise e também é uma medida do Ministério do Trabalho atuar para oferecer ao trabalhador oportunidade para ele ampliar suas habilidades”.

De acordo com o presidente da UGT, Ricardo Patah, a reunião foi feita para iniciar um processo de diálogo em um momento de desemprego e também para propor sugestões. “Nossa preocupação é com os desempregados do país. A UGT está pronta para o diálogo mesmo com relação a questões complexas como o aprimoramento do mundo sindical e das relações do trabalho. Estamos dialogando e não aceitando. Mas estamos dispostos a dialogar”.

Fonte: Agência Brasil

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