Vai um cafezinho, aí?

cafeNesta quinta-feira, dia 14, é comemorado o Dia Internacional do Café, e para comemorar nada como tomar um cafezinho. Em Resende, um dos locais mais populares para consumir a bebida é a lanchonete de Domingos Barbosa, o Mickey’s Lanches, no calçadão do bairro Campos Elíseos. Há 38 anos no local, ele não faz ideia de quantos cafés são servidos por dia, mas sabe que grande parte da clientela é atraída pelo cheiro que chega até à calçada.

– Vende bem. Agora caiu um pouco por causa da crise, mas o café é o principal, mesmo tendo suco, refrigerante, os salgados. Eu tomo bastante café também – assumiu.

Não se sabe ao certo quando a data passou a ser comemorada, porque cada país também tem seu Dia Nacional do Café – o do Brasil é 24 de maio -, mas desde os anos 2000 a data vem sendo difundida. O Brasil começou a despontar como grande exportador de café nos anos 1800, primeiro com as fazendas do Vale do Paraíba Fluminense e depois com o Paulista. Até hoje o Brasil é o maior produtor mundial de café, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), sendo responsável por 30% do mercado internacional. As cafeterias surgiram junto com o café, na Ásia, e até hoje são locais em que as pessoas se reúnem e, claro, tomam café.

Valmes Paiani é um dos que sempre “bate ponto” no local, mesmo agora que está tomando menos café.

– Tomo só de manhã, mas às vezes à tarde também. Eu tomava muito café o dia todo, quando tem na repartição que a gente trabalha é assim, mas agora é menos. Tomo porque acho gostoso mesmo e acho que o que influencia no sabor é a marca de pó de café – opinou Valmes Paiani, enquanto saboreava um café preto.

José Coutinho Barbosa, que trabalha com o senhor Domingos, discorda, e relata que o segredo está no preparo da bebida.

– Acho que o pó não muda muito não, para mim o segredo está no preparo. O modo de preparar é que muda o gosto. Tem temperatura certa da água e a gente também ferve o leite quando é café com leite – revelou.

Sara Verônica optou pelo café com leite, ou média, como é popularmente conhecido, e afirmou que também toma muito café.

– Tomo muito café, não tenho horário, acho que tenho que dar uma diminuída, mas parar não dá – comentou Sara Verônica.

Solange Conceição de Brito, que também optou pela média, declarou que o café para ela funciona como um calmante.

– Tomo café de várias formas diferentes, puro, com leite. Se não tiver fico nervosa. Dizem que o café ataca os nervos, mas para mim ele acalma. Sou diabética, então para mim ele é uma beleza, fico atacada sem café – brincou Solange de Brito.

Ela costuma tomar café em sua casa, mas foi ao local provar o café devido à sua fama.

– O pessoal comenta que o café daqui é bom, então eu vim. E posso dizer que estou achando ótimo – avaliou.

Cliente há seis anos, Vanderson Soares diz que o local tem mais um atrativo: o atendimento.

– É café de manhã e lanche à tarde, venho até para descontrair. O que me faz sempre voltar é o atendimento, se não tiver um bom atendimento em Resende ninguém fica aberto por tantos anos. E além de atender bem, o senhor Domingos é uma enciclopédia viva! – avaliou.

E então, que tal um cafezinho?

 

 

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