Queijo e requeijão em um só produto

queijo2Neste domingo, dia 10, começou às 7h e vai até às 13h30 a feira da Praça do Trenzinho, no Campos Elíseos, em Resende. Um local onde pode-se encontrar de produtos hortifruti a artesanato, de produtores dos municípios que abrangem os estados do Rio de Janeiro (Resende), São Paulo (Cruzeiro) e Minas Gerais (Itamonte, Baependi). Uma das barracas que trabalha com 25 tipos de queijos chama a atenção da clientela que visita a feira por um queijo em especial.

– Nosso carro-chefe é o queijo trufado (na foto abaixo, na embalagem estampada), que tem a massa de queijo padrão por fora e por dentro requeijão cremoso. Na semana passada, teve cliente que comprou um, gostou e depois voltou pra comprar mais quatro e dar para os familiares e parentes – revela a produtora Ana Cristina Quintalino (na foto acima).

O produto, segundo ela, é o mais vendido ao lado do tradicional queijo minas frescal e custa R$ 18 a forma (os preços variam em torno de R$ 10 a R$ 25, dependendo do queijo). Além deles, Ana Cristina também trabalha com outros tipos, entre eles o queijo prato e o parmesão (que tem as versões tradicional, defumada e temperada com orégano e pimenta), um destes últimos comprado pelo militar Marcelo dos Santos Silvério. “Eu sou mais chegada aos queijos tradicionais, mas o Silvério gosta muito dos temperados”, revela a mulher do militar, a dona de casa Márcia de Oliveira.

A produtora revela como cada queijo é consumido. “Esse queijo temperado, por exemplo, o pessoal que trabalha em um bar aqui próximo desta feira levou vários deles pra servir de tira-gosto em uma das oportunidades em que estivemos vendendo aqui os nossos produtos. Mas também tem queijo para fondue e lanche”, cita Ana Cristina.

A produção dos queijos é artesanal e realizada em uma propriedade rural de Itamonte/MG, onde nas últimas semanas Ana Cristina teve dificuldades em aumentar a produção. “Tem chovido pouco nos últimos dias e o capim no pasto não tem desenvolvido muito para a alimentação do gado leiteiro, e como a silagem (alimento feito à base de soja e milho) só fica pronta no inverno, a gente teve muita despesa com ração e além disso, a produção de matéria-prima para o queijo foi pouca. Tanto que hoje só tenho 12 das 25 variedades de queijo para venda”, revela a produtora, que também vende embutidos e filé de truta, outro produto bastante vendido.

queijo3PRODUTORES TAMBÉM PARTICIPAM DE FEIRA NO ACESSO OESTE
A feira é organizada pelos mesmos produtores da feira que acontece aos sábados, também no mesmo horário, no Acesso Oeste, e estes também participam dela. Em apenas um mês de realização nos dois bairros, ela vem conseguindo uma grande aceitação. Semana passada, por muito pouco ela não acabou no Acesso Oeste graças a clientela local.

No Campos Elíseos, onde Márcia (na foto, com Silvério) comprou vários produtos, além do queijo e de um biscoito de polvilho, ela fala sobre a vantagem das feiras. “Nas feiras, você encontra tudo mais fresquinho e os produtores e vendedores te dão a oportunidade de experimentar o alimento. Isso nem sempre você consegue em um supermercado e eles nem permitem que se possa experimentar o produto antes de pagar. Foi a melhor coisa que fizeram por nós aqui no bairro”, completa

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