Os profissionais de educação da Rede Estadual estão em greve desde o dia 2, devido a insatisfações com a gestão do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). O governador anunciou que não haverá reajuste dos salários para o ano de 2016. Além disso, outros motivos que levaram à indignação da categoria foi o parcelamento do 13º salário em cinco vezes e a mudança na data de pagamento do segundo para o sétimo dia útil, além do envio de um projeto de lei para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para aumentar a contribuição previdenciária de 11% para 14%.
Em fevereiro foi entregue ao governo estadual a pauta de reivindicações na qual os profissionais pedem o reajuste salarial, retorno do calendário anterior de pagamento, fim do parcelamento de salários, pagamento integral do décimo terceiro, atendimento da pauta pedagógica (nenhuma disciplina com menos de dois tempos semanais, carga horária concentrada em uma única escola, eleição direta para direções escolares, redução do número de alunos em sala de aula e fim da política meritocrática com imposição de avaliações externas sem amplo e prévio debate com as comunidades escolares), efetivação dos enquadramentos por formação dos docentes, descentralização da perícia médica e fim da terceirização da mesma.
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