Operação envolvendo Agevap é concluída em Resende

O chefe titular da delegacia de Polícia Federal da delegacia de Volta Redonda, Adriano Gecheles de Freitas, afirmou no final da tarde desta quinta-feira, dia 4, que a Operação Águas Turvas, deflagrada no final da manhã, foi concluída. A operação investiga fraudes em licitações e corrupção ativa entre contratos firmados entre a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Agevap) e empresas de gestão dos recursos hídricos da bacia do Rio Paraíba do Sul. Foram cumpridos busca e apreensão em vários municípios, entre eles Resende, e apreendidos documentos, computadores, notebooks e mídias.

– Os documentos serão analisados pelos nossos analistas e os eletrônicos serão periciados no Rio de Janeiro. Serão feitos os laudos e depois encaminhados para cá – explicou o delegado Gecheles, acrescentando que as investigações vem sendo comandadas pelo delegado Pedro Paulo Simão das Rochas.

A investigação começou há três anos, após denúncia no Ministério Público Federal (MPF).

– Começou com um inquérito civil no MPF e foi conduzida pela delegacia de Polícia Federal de Volta Redonda. Após analisarmos estes documentos, acredito que demore um pouquinho para que tenhamos novos desdobramentos, porque a partir do que levantamos podemos começar a buscar novas empresas envolvidas. A princípios são todas do Vale do Paraíba paulista, mas que estão relacionadas com Resende que é onde fica a sede da Agevap. Fizemos a operação com apoio de policiais do Rio de Janeiro – acrescentou o delegado.

A Agevap enviou nota em que diz que “sua assessoria jurídica está tomando conhecimento do teor das investigações. Tratam-se de ações realizadas pela antiga gestão. Tão logo a atual Diretoria Executiva tenha uma posição a respeito, se pronunciará”.

No dia seguinte, a Agevap enviou uma nota nota em que “a Agevap vem a público esclarecer que a instituição Agevap não é alvo de nenhuma investigação, seja por parte do Ministério Público, seja por parte da Polícia Federal. Existe uma investigação em curso para apurar possíveis irregularidades cometidas por um gestor da Agevap, na gestão passada. Assim, entendemos que não é devido um julgamento à instituição Agevap pelo possível erro de um único gestor, visto que a referida instituição presta serviços na área de gestão de recursos hídricos desde o ano de 2002 e nunca esteve envolvida em qualquer ato ilícito. A Agevap é composta por quarenta profissionais de carreira, tecnicamente capacitados, aprovados em processo seletivo, que sempre prestaram serviços de excelência na área de recursos hídricos e que não podem ser julgados e responsabilizados por supostos atos, cometidos por uma única pessoa”.

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.