Brinquedos sonoros podem fazer mal à audição de crianças

Pais precisam ficar atentos quanto a procedência de brinquedos que emitem sons

O Natal está chegando e os pais já começam a escolher os presentes dos filhos no comércio de rua, shoppings e grandes redes de varejo. São jogos, carrinhos, videogames e uma variedade de artigos que enchem os olhos da criançada. Mas é preciso que os pais redobrem a atenção na hora de comprar o presente.

A escolha de um brinquedo não deve levar só em conta o interesse do filho e a fase adequada ao desenvolvimento infantil. Os pais devem priorizar suas condições de segurança. Por isso, é importante observar se o brinquedo tem o selo do Inmetro. Entre outros itens, o selo é uma garantia de que o nível de ruído do brinquedo está dentro dos limites estabelecidos na legislação.

Todos nós conhecemos o ditado de que “o barato sai caro”. Brinquedos sonoros ilegais, comprados em camelôs, por exemplo, podem emitir um barulho acima do permitido pela lei, que é de 85 decibéis. Um carrinho de polícia “pirata”, por exemplo, pode registrar até 120 decibéis de ruído. O que isso representa? O som de uma motosserra geralmente chega a 100 decibéis e o de uma britadeira alcança 110 decibéis.

“Os ruídos estão por toda parte. Dentro de casa estão no aspirador de pó, no liquidificador, na televisão em alto volume e até nos brinquedos. Tudo isso pode causar prejuízos à audição das crianças. Os pais devem proteger seus filhos de danos auditivos causados por excesso de barulho”, aconselha a fonoaudióloga Marcella Vidal, especialista em audiologia.

As crianças estão expostas a altos níveis de barulho ao brincar com videogames, frequentar sala de jogos de computadores, ouvir música por meio de fones de ouvido e aparelhagens de som. Nesses ambientes ruidosos é aconselhável usar protetor auricular nos pequenos. A Telex oferece protetores que reduzem o barulho mas não impedem que a criança ouça o som das brincadeiras. Os protetores auriculares são feitos sob medida e servem para os baixinhos e também para adultos que querem se proteger da poluição sonora diária.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um barulho de 70 decibéis já é desagradável para o ouvido humano. Acima de 85 decibéis começa a danificar o mecanismo da audição. O contato frequente com brinquedos que emitem sons a esse volume pode prejudicar para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos, são os mais afetados. E se eles têm a audição comprometida, isso pode atrasar o seu desenvolvimento na área da fala e no desempenho escolar. Portanto, esteja atento na hora de comprar os brinquedos de seus filhos. Garantir a segurança deles, com certeza, não tem preço.

Fique atento à lista de brinquedos que devem ser evitados:

– Brinquedos musicais como guitarra elétrica, tambor, buzina, trombeta emitem sons de até 120 dB (decibéis).

– Brinquedos como telefones infantis têm sido calculados entre 123 a 129 dB(decibéis).

–  Brinquedos feitos para ampliar o som da voz chegam a emitir até 135 dB (som comparado ao da decolagem de um avião).

–  Brinquedos como arma de fogo que emitem sons de 150 dB (decibéis), que podem até causar de imediato dor no ouvido.

– Alguns brinquedos para bater, dar pancadas e os ‘tagarelos’, que falam alto demais, são calculados com o nível de som de até 110 dB (decibéis).

Fotos: Reprodução da Internet

Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada

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