Duas mulheres são encontradas mortas em matagais de Resende

Salsicha (à esquerda) foi preso no dia 3; Acima, a vítima da qual é suspeito de estuprar, Carla. Outra vítima, Laudinéia, segue tendo caso investigado (Fotos: Reprodução das redes sociais e arquivo de família)

A Polícia Militar encontrou o corpo de duas mulheres mortas após sofrerem violência sexual, nesta semana, em Resende. O corpo da balconista Carla Alexandra da Silva, de 28 anos, foi encontrado na manhã do dia 28, em um matagal do bairro Mirante da Serra. Na manhã do dia 1º, o corpo da dona de casa Laudinéia da Conceição Farias, de 38 anos, foi encontrado em outro matagal, no bairro Eucaliptal. A Polícia Civil afirmou que os casos não estão relacionados. Na madrugada do dia 3, Alessandro Gonçalves  dos  Santos, o Salsicha, de 35 anos, foi preso  temporariamente pela Polícia Militar por 30 dias, em Rio das Ostras, suspeito de matar Carla da Silva. O caso de Laudinéia Farias segue sob investigação.

Carla da Silva era casada com o ajudante Marcos Vinícius Martins Macedo, de 25 anos, e mãe de três meninas de 2, 4 e 6 anos. Para ajudar o marido, trabalhava como balconista em um posto de gasolina do bairro Paraíso e, no dia do crime, havia saído de casa, no bairro Cidade Alegria, para ir ao trabalho. O corpo foi encontrado por moradores com ferimentos na cabeça e apenas de roupa íntima, e o laudo apontou que a causa da morte foi hemorragia de meninges, edema cerebral e traumatismo crânio-encefálico. Ao lado do corpo estava o uniforme completo de trabalho da balconista e um aparelho de telefone celular, que ajudaram em sua identificação.

— Muito triste, para a gente foi um susto tremendo, uma menina boa, trabalhadora, bonita, cuidava bem das crianças. Acho que falta policiamento sim, principalmente de madrugada, porque sai muita gente para trabalhar em firma por aqui, muita gente que faz turno e desce lá embaixo, no final da rua, perto do matagal. Aqui a gente escuta muito barulho, grito, mas não sabe o que é porque tem baile e costuma ser brincadeira do pessoal de lá, então não podia imaginar que nesse dia era ela e algo sério. E logo com ela, menina séria, não mexia com ninguém, o marido também era trabalhador – lamentou a vizinha Patrícia Silva de Carvalho.

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