Secretário Municipal é citado em escândalo da Câmara de Resende

No inquérito civil de mais de 200 páginas e processo de quase 30 volumes fruto de dois anos de investigação do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPE-RJ), não são apenas os funcionários afastados da Câmara Municipal de Resende e os três vereadores (Kiko Besouchet, Bira Ritton e Mirim) os mencionados como possíveis envolvidos. Outros vereadores e pelo menos um secretário municipal de Resende são apontados, quando não por depoimentos, por anotações do reparte da suspeita de fraude ou ainda por se associar às empresas fantasmas criadas pelo controlador da Câmara e, como chamou o MP, principal articulador do golpe que lesou os cofres públicos em pelo menos R$ 880 mil, Crystian Viana.

O secretário municipal do governo Rechuan citado na investigação é o que está à frente da pasta de Indústria, Tecnologia e Serviços, Jaime Muniz (foto), que manteria, segundo relato de testemunhas, proximidade com Crystian que era seu contador na empresa Politech Obras e Serviços Empresariais ou Politech Obras Comércio e Serviços Empresariais Ltda-Me, outro nome encontrado para o mesmo CNPJ, e que há suspeita de sociedade entre a Politech e a Fox Gestão Empresarial Ltda, a principal empresa fantasma criada pela quadrilha.

Um dos pontos que liga o secretário ao escândalo é o endereço da Fox, Avenida Saturnino Braga, nº 25, local em que funcionava a empresa de Jaime, a Politech Obras e Serviços Empresariais (ou Politech Obras Comércio e Serviços Empresariais Ltda-Me, outro nome encontrado para o mesmo CNPJ). O local apontado como sede da Fox está abandonado há dois anos, mas é lembrado por vizinhos como a antiga sede da Politech.

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