Em assembleia realizada na noite do dia 2, na quadra do CCRR, os servidores presentes optaram por aguardar o período das férias escolares dos servidores da educação e a próxima negociação entre o Sindicato dos Funcionários Públicos de Resende (SFPMR), a Associação dos Professores de Resende (ASPR) e a Prefeitura de Resende, prevista para julho, para decidirem ou não pela paralisação na próxima assembleia, prevista para o dia 6 de agosto.
— Independente disso, vamos começar a montar uma comissão de greve, promovendo uma mobilização entre todos os servidores através de panfletagem. Dessa forma, ganharemos tempo até a próxima reunião com o prefeito, que será em julho, quando os professores entram em recesso – diz o presidente do sindicato, Marco Corrêa da Silva, o Marquinho do Sindicato.
Durante a assembleia, funcionários e outro líder sindical sugeriram que os servidores não começassem a fazer a paralisação por tempo indeterminado sem que houvesse uma grande mobilização da categoria, uma vez que os profissionais da educação são a maioria dos que aderiram à paralisação de 28 de maio. “A greve tem que vir mais forte e rápida, se demorar vai perdendo a força, pois o movimento se esvaziará”, justifica um dos representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação de Resende (Sepe), Enio Oliveira.
Confira mais sobre assembleia, a reivindicação pela redução dos comissionados e o Projeto de Lei de Inciativa Popular sugerida pelo sindicato nas páginas do jornal BEIRA-RIO.
Não deveria existir nenhum CC, eu queria entender como um CC pode ganhar bem mais que um concursado e não trabalhar, pois já conheci muita gente assim, só recebe pagamento, enquanto o concursado (servidor de verdade) é que trabalha. Quero deixar bem claro que eu não sou servidor municipal, só acho um desperdício de dinheiro investido em quem só é “amigo” do político, ou seja, votou nele.