Há seis meses o bancário Roberto*, 22, toma um comprimido do medicamento Truvada todos os dias para evitar se contaminar com o HIV. Ele mora na capital paulista com o seu namorado, o designer Cláudio*, 32, portador do vírus (ambos os nomes são fictícios).
“Eu vi que era uma maneira de a gente se proteger mais porque não gostamos de usar camisinha, já que a carga viral dele é indetectável. Pesquisei sobre o assunto e vi que na Europa já tinha muita gente que tomava”, diz Roberto.
Por outro lado, casados há um ano, o analista técnico João Geraldo Netto, 32 (na foto, à direita), é portador do HIV, mas André Moreira, 31 (à esquerda), não tem o vírus. Apesar disso eles não cogitam usar o Truvada para evitarem uma possível transmissão.
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