Acredite se Quiser

– Essa semana, o ambientalista e empresário Eliel de Assis Queiroz anunciou sua saída do Comitê pela Transparência e Controle Social de Resende. Eliel que colaborou desde a fundação do ComSocial resolveu se afastar alegando problemas pessoais. Eliel que revelou ter sofrido perseguições por partes de órgãos ambientais em sua propriedade na Serrinha do Alambari deixou duas frentes de atuação em um mês. Antes do ComSocial, o ambientalista também deixou a assessoria do mandato do deputado Glaucio Julianelli (Psol).

– Sem qualquer comunicado à população, a Secretaria Municipal de Saúde de Resende resolveu fechar os Postos de Saúde da Família que, desde 2011 abrem aos sábados para atender aqueles que durante a semana têm dificuldades para atendimento. O mais incrível é que, ainda com casos de dengue e no meio de uma campanha de vacinação contra a gripe, período que muitos filhos só têm o final de semana para levar pais idosos aos postos, o fechamento é feito sob a justificativa de economia. Diz a nota da Assessoria da Prefeitura: “Segundo a Secretaria de Saúde, o movimento nas unidades básicas aos fins de semana era muito pequeno e, diante das medidas de austeridade aplicadas pela Prefeitura, foi decidido o fechamento das unidades nos fins de semana”. Pois é… austeridade. Onde está o prefeito Rechuan mesmo? Passeando no Líbano!

– A bandeirada dos táxis em Resende já está R$ 6,27. O preço do tomate varia entre R$ 6 e R$ 12. E o estacionamento rotativo continua abusando do contribuinte. E no dia que a gasolina fica pela metade do preço tem nó no trânsito. Aqui a gente (sobre)vive!

– E o PT/Resende depois de aprovar no Diretório que não vai compor com o prefeito cassado José Rechuan se encolheu mais uma vez. Reuniões sem quórum por conta da falta de mobilização da Executiva e funcionamento adequado das coordenações. Xiiii… Rechuan não levou o partido, mas do jeito que caminha, o Partido dos Trabalhadores corre o risco, de mais uma vez, fazer aquele papel vergonho nas próximas eleições, ou seja, nem um vereador para contar história.

– Os deputados derrubaram o veto do governador Pezão sobre o valor do piso para jornalistas que foram incluídos no piso regional do estado do Rio de Janeiro. Mas o que passa a impressão de conquista poderá significar ainda muita dor de cabeça para a categoria. Na capital, alguns veículos de comunicação começam a demitir para contratar a partir do piso. Lá, com as negociações feitas anteriormente com o Sindicato a remuneração inicial dos profissionais era maior do que o piso que foi aprovado (R$ 2.432,72), já no interior a situação é oposta. Para cidade com menos de 300 mil habitantes o Sindicato estabelecia um piso de R$ 1.400 por 7 horas, conforme última convenção. Alguns jornais já começaram a demitir ou ensaiar as demissões. Esta semana, pelo menos oito profissionais que trabalhavam nas redações de um jornal diário da região foram demitidos. Jornalistas se reúnem dia 26 em Barra Mansa para a criação da Associação dos Jornalistas do Sul Fluminense e o assunto promete esquentar o debate.

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