Pesquisa pode ajudar no combate à obesidade

“Se você perguntar pela rua qual é o motivo de uma pessoa estar obesa, a maioria responderá que é porque come demais, e tem razão. Mas a pergunta importante é: por que come demais?” A pergunta foi feita por Jeffrey Friedman em uma entrevista a um jornal espanhol. Em 1994, esse cientista americano havia identificado o hormônio que nos diz quando devemos comer e quando está na hora de parar. Esse tipo de trabalho demonstrou que o peso é uma característica regulada por genes, de modo semelhante à estatura, e que pensar em manipulá-lo de maneira significativa a partir de dietas pode ser um pouco mais complexo do que uma questão de vontade e bons hábitos.

Milhões de anos de evolução nos legaram uma herança genética que busca um equilíbrio entre os riscos de morrer de fome e os inconvenientes de estar gordo demais para caçar ou fugir dos predadores. O centro de controle desse mecanismo está no cérebro, encarregado de administrar os sinais enviados pelo organismo e o entorno para nos manter vivos o maior tempo possível. Um dos mecanismos chaves desse sistema é a fome, um estímulo necessário para enfrentar a caça de um mamute, mas um inimigo mortal em um mundo com comida por toda parte.

Nesta semana, duas equipes independentes de cientistas publicam dois trabalhos que tentaram destrinchar as redes de neurônios que administram a informação e os impulsos relacionados à alimentação.

Foto: Reprodução/O Tempo

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