Surpresa desagradável com posto de saúde fechado em Resende

Resendenses de diversos bairros se surpreenderam ao se depararem com o portão do Posto de Saúde do Centro fechado na manhã desta segunda-feira, dia 20. Na semana anterior, a prefeitura havia divulgado que o funcionamento das unidades de saúde seria normal durante esta semana, que possui dois feriados, mas aparentemente o comunicado referia-se apenas aos hospitais.

– Faço fisioterapia no posto do Novo Surubi e lá eles nos disseram que iam fechar hoje (dia 20) e amanhã (dia 21), mas que abririam normalmente na quarta e quinta-feira (dias 22 e 23). Mas aqui não tem nenhum papel. Acho um desrespeito com a população, porque o salário deles é pago com nosso dinheiro. Se fosse em São Paulo, o negócio ia ficar feio. Lá o pessoal até quebra – lembrou Renata Sampaio, que havia ido ao posto em busca de medicamentos.

Eliane da Silva dos Santos é moradora de Visconde de Mauá e havia ido ao posto tomar uma vacina antitetânica e  outra antirrábica. No caso dela, contudo, o dia havia sido marcado por funcionários do próprio posto.

– Estava marcado para o dia 18, mas como ia cair no sábado me pediram para vir na segunda-feira. Não informou direito como ia funcionar, falta informação para o ser humano. Isso é um absurdo, porque tem gente que vem de Visconde de Mauá, da Bagagem. Eu vim de Visconde de  Mauá – lamentou Eliane Santos, que foi embora sem a vacina.

Outra mulher havia ido ao local em busca de receita e também estava marcada para comparecer ao posto.

– Vou pegar receita com o doutor José Roberto, marquei de vir aqui. É uma sacanagem, o feriado é amanhã, não avisa ninguém, é uma cachorrada só, vai que a pessoa está muito mal? Hoje tenho consulta na Santa Casa também, se me mandarem tomar algum anti-inflamatório para os rins vou ter que esperar até quinta-feira, porque o remédio tem que pegar aqui – lamentou Neuza Maria Gomes.

Outra mulher avaliou a situação de forma semelhante. Maria José Quinino é usuária de um medicamento que custa mais de R$ 1 mil. Tentou pegar o medicamento na última vez que esteve no posto, mas lhe informaram que ela só poderia pegá-lo a partir do dia 20, quando o posto estava fechado.

– Me avisaram para pegar a injeção hoje, vim lá de Bagagem, estou doente, não poderia nem estar aqui no meio da rua. É uma sacanagem a gente doente ter que passar por isso. Tô doente, não posso andar sozinha, mas não tenho ninguém para andar comigo, então vim assim mesmo – lamentou Maria José Quinino.

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