Tudo começou com a lagosta e o filé mignon servidos em um mesmo prato, em algum lugar não especificado da Costa Atlântica dos Estados Unidos. Era década de 60 e nascia o termo “surf’n’turf” – sinal de indulgência e ostentação. Com um pouco de investigação, porém, descobriu-se que juntar elementos do mar e da terra não era exatamente uma novidade, já era uma prática comum no Mediterrâneo todo. O exemplo mais conhecido talvez seja o espanhol, com a paella valenciana e suas proteínas variadas – frango, porco, mexilhões, lagostins e o que se tiver à mão para enriquecer o arroz com açafrão.
Se no filé com lagosta as duas carnes têm o mesmo peso e praticamente a mesma suculência e maciez, hoje a graça é misturar texturas: “Cubro as vieiras amanteigadas com crocante de presunto de parma, assim os sabores e as consistências se complementam”, exemplifica Gustavo Rozzino, chef do TonTon, restaurante dos Jardins, em São Paulo.
Fotos: Reprodução da internet
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