Acredite se Quiser

– As redes sociais estão empolgadas para ir às ruas. Embora o movimento “Fora Dilma” tenha sido um fracasso nas ruas, levando apenas 100 pessoas para o bairro Campos Elíseos, em Resende, o grupo “Fora Rechuan” ganha cada vez mais adeptos dentro e fora das redes sociais. O grupo “Bom Dia Resende” deu início ao movimento, que está programando uma manifestação em frente à prefeitura com o objetivo de tirar o prefeito de Resende da chefia do Executivo. Alguns manifestantes declararam que querem, no mínimo, que o prefeito perceba a insatisfação dos resendenses e nem tente eleger um sucessor. Vale lembrar que José Rechuan Junior (PP) já foi cassado por abuso de poder e, atualmente, governa sob liminar, além de ser investigado e ter processo na Justiça.

– Na mesma linha, amigos de Pâmela Basílio (ver página 03) programam uma manifestação para chamar atenção para o caso da jovem. Após ser tratada no Hospital de Emergência por uma doença degenerativa, ela teve alta e passou a ser tratada em um hospital especializado no Rio de Janeiro, mas a doença não regrediu. Com uma prescrição de um remédio de R$ 2 mil e sem uma orientação de como consegui-lo, o caso se agravou. A jovem foi internada no Hospital de Emergência e morreu. Amigos e parentes entendem que houve negligência dos governos Federal, Estadual e Municipal.

– O vereador Tiago Martins, o Tisga (PPS) apontou uma série de irregularidades no Restaurante Cidadão de Resende, na sessão do dia 14. Ele explicou que o estado reduziu o número de refeições de 1.500 para 1.150, mas que não promoveu nenhuma alteração no horário de funcionamento do restaurante, que deve ser das 11h às 15h. No entanto, em Resende, o vereador foi informado que o restaurante fecha antes das 13h30. Ele já notificou a situação ao Governo do Estado. Além disso, é a mesma empresa que cozinha, administra e controla o número de refeições servidas, repassando os relatórios para o estado para que ele efetue os pagamentos. Para Tisga, isso pode gerar desconfianças, mas o procedimento é comum em todos os restaurantes cidadãos fluminenses.

– Há três semanas o BEIRA-RIO fez contato com a prefeitura de Resende porque moradores haviam denunciado a falta de remédios de uso contínuo na rede, como os de pressão e tireoide. A prefeitura negou que faltassem remédios de controle da pressão no município, confirmando apenas que não havia o Puran T4 de tireoide. Nesta semana, chegaram novas denúncias de leitores apontando falta de Losartana (para pressão), Paracetamol, Besetacil (para alergia), dipirona e insulina. O caso virou assunto nas redes sociais, onde a superintendência da farmácia continuou confirmando apenas a falta do Puran T4. Aí tem…

– Se faltam medicamentos em Resende, segundo servidores da prefeitura, também falta dinheiro. A prefeitura declarou que está analisando se haverá aumento para os servidores em 2015. Além disso, funcionários das Unidades Básicas de Saúde denunciaram que foram chamados para uma reunião no dia 14 para serem informados que não receberão mais verbas do Pmaq, uma gratificação concedida pelo Governo Federal, a partir de abril. O dinheiro, aproximadamente R$ 250 mil de acordo com dados da prefeitura, passaria a ser destinado para cobrir dívidas internas da Secretaria Municipal de Saúde. Questionada, a secretaria informou em nota que não há dívidas, e que o Pmaq será usado para pagar os funcionários. A decisão foi tomada “para garantir o salário dos funcionários neste mês” e não há previsão para que o Pmaq volte a ser concedido como gratificação.

– Outra polêmica referente a pagamentos foi quanto aos funcionários da Cruz Vermelha, que prestam serviços ao município. Nas redes sociais havia questionamentos sobre a existência ou não de repasse, já que os funcionários não estavam recebendo. A prefeitura afirmou que os pagamentos foram feitos no dia 15. Foram, mas só 75% do salário. Então tá, então!

– Embora a quantidade de notificações de casos de dengue tenha diminuído em Resende, os novos casos ainda aparecem. A UPA da Cidade Alegria e o Hospital de Emergência têm atendido 60 casos diários cada, em média. Até o dia 14, haviam sido feitas 11.595 notificações de casos suspeitos, sendo que 1.944 destes casos haviam sido confirmados.

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