Família de jovem sofre por falta de medicamento

A família de Pâmela Basílio, de 26 anos, da Cidade Alegria, em Resende, luta há meses para que ela tenha direito a um medicamento para combater uma doença degenerativa. A prefeitura de Resende afirma que não pode fornecer o remédio, que custa mais de R$ 2 mil, porque neurologia não é a especialidade do município. Já o hospital considerado referência em neurologia, o Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, disse à família que o Ministério da Saúde só fornece o medicamento para pacientes de câncer e não para neurite ótica, a doença da jovem.

Há menos de um ano, Pâmela Basílio estudava e trabalhava no crediário de uma loja de sapatos, e começou a sentir dores nos pés, na cabeça e sua visão começou a ver tudo duplicado. No entanto, a família começou a se preocupar de verdade quando a jovem sentiu que estava deixando de enxergar.

— Ela começou a sentir visão dupla, dor nos pés, dor de cabeça e começou a perder a visão. Mas fazia exame de vista e dava tudo normal. Quando o médico pediu a ressonância é que descobriu o que ela tinha. Ela teve neurite ótica, que explicaram que é uma inflamação do nervo ótico e pegou um pedacinho do cérebro. A gente não sabe como começou, foi de uma hora para a outra – explicou a mãe da jovem, Elisabete Francisca.

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