Funcionários da INB podem entrar em greve

Os trabalhadores das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) de Resende estão em estado de greve desde o último dia 29 de janeiro. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas, Nucleares, Plásticos e Similares do Sul Fluminense (Quimsulf), neste mesmo dia foi realizada uma assembleia na qual os funcionários da estatal reprovaram a contraproposta da empresa para o ACT 2014/2015 (Acordo Coletivo de Trabalho). Na mesma assembleia, também foi aprovada a deflagração da greve, a partir da zero hora de quinta-feira, dia 5.

Segundo o diretor do sindicato e funcionário da INB, Antônio Carlos Brito, foram realizadas duas rodadas de negociações e duas assembleias. “Na primeira rodada, dentre as reivindicações, fomos atendidos apenas no aumento dos salários pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cuja proposta foi reprovada na primeira assembleia. E na segunda rodada, atenderam apenas a reivindicação do aumento do vale-alimentação no valor de R$ 600, também reprovada, o que deflagrou a greve”.

Ainda de acordo com Brito, os funcionários da empresa reivindicam o cumprimento mínimo do combinado pelo Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015 (ACT). “A gente entende que há necessidade do governo fazer os ajustes fiscais, mas o que esperamos é que basicamente, entre outras reivindicações sejam garantidos a melhoria nos números de vale-refeição e um ganho de 3% sobre salário (letra linear)”, completa.

Os funcionários também reivindicam, além desses ítens, o aumento do auxílio-creche e do adicional noturno.

Foto: Marcelo Correia/INB

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