No dia 18, um helicóptero do Corpo de Bombeiros do Governo do Estado sobrevoou a região da Grande Alegria, em Resende, em busca de macro focos de dengue. Dias antes, no dia 13, um mutirão formado por representantes de várias secretarias municipais percorreu as ruas dos mesmos bairros e a prefeitura já antecipou que no próximo final de semana, nos dias 24 e 25, fará uma ação com apoio do Exército. Ainda assim, em todas as ações, os representantes da prefeitura salientam que o problema é falha da população. No entanto, o doutorando em Saúde Pública e Mestre em Saúde da Família Sylvio Costa acredita que a dengue seja um problema de governo.
— Quando surge uma epidemia de dengue certamente os erros não são de determinado gestor ou de determinada secretaria. São erros conjunturais. A Secretaria de Saúde, ou qualquer outra, sozinha não dá conta de equacionar ou evitar uma epidemia de dengue. A questão é grave por isso, expõe nossas fragilidades. A dengue não é um problema de saúde só, é mais que isso, é um problema de governo, é um problema público. Ou todos os setores, secretarias municipais, e etc, convergem em políticas e ações para se evitar uma grave situação, como a que ocorre na Cidade da Alegria, ou nos acostumaremos em noticiar mortes e internações por dengue – declarou Costa.
Na semana passada, ao falar da morte por dengue hemorrágica da auxiliar administrativa Rosivânia da Gama Castro Silva, de 34 anos, o BEIRA-RIO já havia mencionado leis federais e estaduais, 12.235/10 e 6.557/13, respectivamente, que obrigavam os municípios a realizarem campanhas de prevenção à dengue desde outubro, o que não aconteceu em Resende. O especialista vai além e explica que a dengue deve ser combatida o ano inteiro.
Nas ações realizadas nos principais bairros afetados, os moradores têm denunciado focos de dengue principalmente em prédios públicos, como escolas de gestão municipal e estaduais, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), os córregos e bueiros do bairro. Uma constante entre as denúncias é o prédio onde funcionou o antigo Mercado Poupe (foto). Desativado há alguns anos, o local também é apontado como dormitório de ratos e cobras.
Confira a matéria na íntegra na reportagem do jornal BEIRA-RIO. Nas bancas!
No meu ponto de vista, demorou que:” estes representantes da prefeitura ou este mestre de saúde Sylvio Costa” aparecessem e darem seu aval sobre o assunto polêmico que ronda a cidade de Resende. Como foi dito na reportagem, a culpa e de todos. Porque não apareceram antes desses acontecimentos todos.
Agora uns são representantes disso ou daquilo; o outro é doutor e mestre?
Porque não antes?
fica aqui o meu comentário