Os trabalhadores da Associação dos Garimpeiros do Aterro Sanitário de Resende (Agasar) negaram, no dia 28, terem firmado acordo com a prefeitura de Resende. Dias antes, a prefeitura havia divulgado para a imprensa que o grupo passaria a fazer parte do Programa de Coleta Seletiva do Município. Segundo representantes da Agasar, houve um primeiro passo para uma negociação entre as duas partes, mas a associação não pretende firmar um acordo com a prefeitura que não esteja descrito detalhadamente e documentado.
— Acordo não houve, eles falaram da proposta deles e vamos entregar a nossa por escrito. O que houve é que, desta vez, algumas das propostas deles batem com as nossas, mas ainda assim as achamos um tanto vagas. Não vamos fechar uma negociação sem que esteja tudo detalhado em um documento. Não chegamos a um acordo, apenas estamos na conversa – explicou a advogada da Agasar, Iandra Carla Silva.
Segundo a divulgação da prefeitura, os 22 trabalhadores da associação, que atuam no Aterro Sanitário de Bulhões, teriam aceitado se inserir no programa de coleta seletiva municipal durante a reunião realizada no dia 22. Eles também seriam incluídos no Cadastro Único para que pudessem realizar os cursos oferecidos pelo Governo Federal através do Pronatec.
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