Acredite se Quiser

– Os problemas financeiros de Resende continuam… Depois deatrasar o repasse dos servidores ao Resenprevi, agora a prefeitura também avisou que vai atrasar o pagamento deste mês. O presidente do Sindicato dos Servidores do Município , Marco Antônio Corrêa, o Marquinho, denunciou a história através de uma nota de repúdio. Ele disse que a situação é ainda mais grave porque em setembro os servidores haviam recebido o salário antes, ou seja, vão ficar mais de um mês sem receber o dinheiro. Questionada, a prefeitura de Resende não se justificou e ainda afirmou que não definiu a data para realizar o pagamento do mês de outubro. É opresente pelo Dia do Servidor…

– Na Câmara Municipal de Resende, os vereadores comentaram os resultados das eleições deste ano. O vereador Thiago Martins, o Tisga (PPS), criticou a animosidade dos PSDBistas com a vitória da presidente Dilma Rousseff (PT), que foi reeleita, pelo fato de eles criticarem os nordestinos por terem dado a vitória a ela. Segundo ele, “o preconceito vem da alma e o que os preconceituosos fizeram foi só aproveitar a oportunidade”. Ele também disse que o Sudeste foi a região em que ela teve mais votos e foi rebatido por Carlos Santa Rita (PSDB), que avaliou que os estados do Norte é que fizeram a diferença. Mas foi Carlos Augusto de Lima, o Barra Mansa (Solidariedade), que chegou à melhor conclusão: “Um falava que ia votar no candidato do pobre porque era pobre e o outro que ia votar no do rico porque era rico, mas acho que a política só vai mudar quando o eleitor votar sem interesse nenhum, porque enquanto o eleitor votar com interesse só vamos ter esses candidatos que nós não queremos”, disse Barra Mansa.

– O que gerou discussão na sessão do dia 28 foi a ciclovia do bairro Paraíso. O vereador Francisco Stênio (Solidariedade) levou o assunto para a Casa, pedindo uma audiência pública para discutir melhor a questão. Segundo ele, a ciclovia apareceu da noite para o dia sem aviso aos moradores e comerciantes. Como ela fez com que a quantidade de estacionamentos fosse reduzida, o movimento de alguns estabelecimentos comerciais caiu e alguns já chegaram a demitir funcionários devido à queda no movimento. Até em frente a uma farmácia não tem mais vaga, como comentou Santa Rita, outro morador do bairro. Além disso, o vereador Davi de Jesus (Solidariedade), que também mora lá, lembrou que foi realizada uma reunião entre integrantes da associação de moradores do bairro e a Guarda Municipal na qual o comandante da guarda teria prometido que não multaria quem estacionasse nos locais proibidos até novembro, mas o acordo foi descumprido, porque a Polícia Militar não foi avisada sobre a tolerância e aplicou as multas. “Começou tudo errado porque pintaram na calada da noite sem ouvir a população e sem nada. Nem placa tinha e falei que não podia multar sem placa e colocaram a placa no dia seguinte. E fiquei sabendo que isso foi feito sem projeto e que não tem nem planilha de custo, por isso pedi para ver esses documentos”, explicou Stênio, que também fez um requerimento de informações. Os dois foram aprovados por unanimidade.

– E começou a disputa mais acirrada de Resende. Não é uma disputa esportiva ou uma corrida eleitoral, mas é a busca das mães por vagas em creches. Em 2014 a fila de espera era de 1.036 crianças, segundo a própria prefeitura, mas até as obras previstas de creches, que nem haviam começado, não eram suficientes para cobrir essa demanda. Neste ano, parece que a situação vai ficar pior e os vereadores afirmaram que já começaram a receber visitas diárias de mães que pedem a ajuda deles em busca destas vagas. Luiz Fernando de Oliveira Pedra (PDT) entrou com requerimento na Casa pedindo detalhes sobre os requisitos para preenchimento das vagas e para verificar se a lei de sua autoria, que prevê vagas para filhos de mães que trabalham, será cumprida. Na época de sua votação, a lei foi vetada pelo prefeito e os vereadores derrubaram o veto. O requerimento foi aprovado por unanimidade

– Na solenidade de entrega do prêmio Servidor do Ano, na noite do dia 24, o que mais se viu foram cargos comissionados da prefeitura competindo por um pouco da atenção do prefeito José Rechuan Junior (PP). Em tempos de crise financeira é compreensível, já que ninguém sabe por quanto tempo a prefeitura vai conseguir manter tantos funcionários. As demissões, aliás, negadas a todo momento pela prefeitura, chegaram a ser manchete de um jornal de Volta Redonda, que apontou que seriam 600. A informação teria saído do presidente do sindicato, Marquinho, mas ele negou que tivesse confirmado a informação e dado o número de 600. Mesmo assim, onde há fumaça…

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