Teatro universitário

A paixão começou ainda pequeno, quando morava em Resende. “Antes do Teatro, conheci a televisão. Por morar no interior, tinha ido poucas vezes ao Teatro, mas a televisão estava 24 horas ao meu lado. Foi ela que evocou essa vontade de ser ator. Só que eu era muito tímido, tinha vergonha de tudo. As pessoas falavam: você é muito tímido pra ser ator! Enfim, passei muito tempo acreditando nisso e sendo dominado pela timidez”, conta.

Mas a primeira oportunidade surgiu depois da conclusão do Ensino Médio, aos 17 anos. A convite de uma amiga, ele foi a um curso de Teatro e aí tudo começou. “Eu podia ser tímido e ainda ser ator!”. E foi assim que o estudante e ator Pablo Pêgas (foto) teve a primeira experiência com o palco. Ainda assim, mesmo com participando de vários cursos na região e no Rio de Janeiro, Pablo voltou e estudou dois meses de Comunicação Social, mas trancou a matrícula, fez um ano de Psicologia, trancou de novo, até que resolveu tentar o vestibular pra Artes Cênicas.

— Os meus pais tinham medo da instabilidade da profissão, pensavam que era um meio complicado, que exigia um grande investimento. Diziam pra eu cursar algo que me desse uma luz antes de se arriscar em uma longa caminhada no escuro. Por isso tentei duas faculdades antes de Teatro. Mas o que existia (ainda existe) dentro de mim era muito forte, eu não ia conseguir me segurar mais no interior fazendo algo por questões financeiras ou mais estáveis – revela.

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